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Para sacerdote maia, ''caos'' atual faz parte de ciclo

Processo de ''transformação'', que para a cultura maia simboliza o ''renascimento'' de outra nova etapa, causa certa desordem no desenvolvimento do ser humano

Norbert Muigg decidiu deixar seu país há 20 anos para se dedicar à cultura maia (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2012 às 19h34.

Zaragoza - O primeiro sacerdote maia europeu, o austríaco Omrael Norbert Muigg, afirmou que o ''caos'' que o mundo vive na atualidade é uma consequência de um ciclo de mais de 5,2 mil anos, que, por sua vez, será encerrado em dezembro deste ano e dará passagem a um novo tempo de grandes mudanças interiores.

Este processo de ''transformação'', que para a cultura maia simboliza o ''renascimento'' de outra nova etapa, causa certa desordem no desenvolvimento do ser humano, que segue incorporado nas relações familiares, sociais e econômicas da atualidade, explicou à Agência Efe Norbert Muigg, que esmiúça esse assunto no ''Sol Maya''.

''Os anciãos dizem começar um tempo de muitas mudanças interiores no ser humano, embora não seja possível assegurar se a natureza e o clima ficarão piores, mas poderiam ficar sim'', afirma o sacerdote em relação às possíveis catástrofes naturais.

Neste sentido, Muigg assinalou que o caos que o mundo vivencia atualmente, refletido na situação econômica, deverá ser solucionado com a chegada da nova etapa, ou seja, dentro de ''cinco ou dez anos''.

Norbert Muigg, que decidiu deixar seu país há 20 anos para se dedicar à cultura maia e seu ''magnetismo'', visitou à Espanha para transmitir os conhecimentos desta ''sábia'' civilização que vive em permanente contato espiritual com o ''além'' através da natureza.

''Dedicar parte da minha vida ao interior das pessoas sempre foi um propósito da minha infância. O sacerdote maia estava mais próximo da minha visão do que um sacerdote católico, já que este não se dedica somente a uma confissão, mas aos novos e diferentes povos, religiões e culturas'', ressaltou.


O sacerdote, que vive na Guatemala, se considera uma ''ponte intercultural'' aberta ao mundo, mensagem que tenta transmitir através de seus livros e conferências. Para Norbert Muigg, o desejo da mudança que o homem sente em seu interior pode ser desenvolvido, assim como ele fez.

''Os maias dizem que o mais importante para o corpo é se conectar com o lado espiritual, já que é o único que acalma o interior. Se uma pessoa se dedica só ao dinheiro, ela vive sob as regras do materialismo. Um guia espiritual para ultrapassar essas dificuldades'', explicou.

''A cultura ocidental, submergida em um estado ''caótico'', necessita desenvolver sua faceta espiritual para rejeitar os ''medos'' que sente diante de um ''mundo invisível''. Essa é a função dos sacerdotes: transportar ''a verdade'' e repassar sua sabedoria aos demais'', completou.

Segundo Norbert Muigg, o desenvolvimento espiritual ajudaria também a gerar uma maior conexão entre as civilizações, independentemente da origem de cada uma, em um momento em que cada nação olha e defende somente seus próprios interesses, um fato que só provoca mais ''conflitos''.

''Na Guatemala, como estrangeiro, vivi a experiência de se conectar com um povo e este, por sua vez, se abre para ti. Os europeus deveriam abrir mais seus corações aos ensinamentos de outras raças. O fundamentalismo quando se concentra só gera guerras'', apontou.

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Zaragoza - O primeiro sacerdote maia europeu, o austríaco Omrael Norbert Muigg, afirmou que o ''caos'' que o mundo vive na atualidade é uma consequência de um ciclo de mais de 5,2 mil anos, que, por sua vez, será encerrado em dezembro deste ano e dará passagem a um novo tempo de grandes mudanças interiores.

Este processo de ''transformação'', que para a cultura maia simboliza o ''renascimento'' de outra nova etapa, causa certa desordem no desenvolvimento do ser humano, que segue incorporado nas relações familiares, sociais e econômicas da atualidade, explicou à Agência Efe Norbert Muigg, que esmiúça esse assunto no ''Sol Maya''.

''Os anciãos dizem começar um tempo de muitas mudanças interiores no ser humano, embora não seja possível assegurar se a natureza e o clima ficarão piores, mas poderiam ficar sim'', afirma o sacerdote em relação às possíveis catástrofes naturais.

Neste sentido, Muigg assinalou que o caos que o mundo vivencia atualmente, refletido na situação econômica, deverá ser solucionado com a chegada da nova etapa, ou seja, dentro de ''cinco ou dez anos''.

Norbert Muigg, que decidiu deixar seu país há 20 anos para se dedicar à cultura maia e seu ''magnetismo'', visitou à Espanha para transmitir os conhecimentos desta ''sábia'' civilização que vive em permanente contato espiritual com o ''além'' através da natureza.

''Dedicar parte da minha vida ao interior das pessoas sempre foi um propósito da minha infância. O sacerdote maia estava mais próximo da minha visão do que um sacerdote católico, já que este não se dedica somente a uma confissão, mas aos novos e diferentes povos, religiões e culturas'', ressaltou.


O sacerdote, que vive na Guatemala, se considera uma ''ponte intercultural'' aberta ao mundo, mensagem que tenta transmitir através de seus livros e conferências. Para Norbert Muigg, o desejo da mudança que o homem sente em seu interior pode ser desenvolvido, assim como ele fez.

''Os maias dizem que o mais importante para o corpo é se conectar com o lado espiritual, já que é o único que acalma o interior. Se uma pessoa se dedica só ao dinheiro, ela vive sob as regras do materialismo. Um guia espiritual para ultrapassar essas dificuldades'', explicou.

''A cultura ocidental, submergida em um estado ''caótico'', necessita desenvolver sua faceta espiritual para rejeitar os ''medos'' que sente diante de um ''mundo invisível''. Essa é a função dos sacerdotes: transportar ''a verdade'' e repassar sua sabedoria aos demais'', completou.

Segundo Norbert Muigg, o desenvolvimento espiritual ajudaria também a gerar uma maior conexão entre as civilizações, independentemente da origem de cada uma, em um momento em que cada nação olha e defende somente seus próprios interesses, um fato que só provoca mais ''conflitos''.

''Na Guatemala, como estrangeiro, vivi a experiência de se conectar com um povo e este, por sua vez, se abre para ti. Os europeus deveriam abrir mais seus corações aos ensinamentos de outras raças. O fundamentalismo quando se concentra só gera guerras'', apontou.

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