Para Jean Nouvel, Niemeyer era o "Matisse" da arquitetura
"Oscar Niemeyer era o último monstro sagrado dos arquitetos da modernidade do século XX", junto com Frank Lloyd Wright, Mies van der Rohe e Le Corbusier
Da Redação
Publicado em 6 de dezembro de 2012 às 13h58.
Paris - O arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer , que morreu na quarta-feira aos 104 anos, era o "Matisse" da arquitetura, afirmou nesta quinta-feira o famoso arquiteto francês Jean Nouvel à AFP.
"Oscar Niemeyer era o último monstro sagrado dos arquitetos da modernidade do século XX", junto com Frank Lloyd Wright, Mies van der Rohe e Le Corbusier, declarou Nouvel.
"Se formos comparar com a pintura, podemos dizer que Le Corbusier foi o Picasso e Oscar Niemeyer, o Matisse" da arquitetura, disse.
"Muito triste" pela morte do arquiteta brasileiro, Jean Nouvel, nascido em 1945, enfatizou que na sua época de estudante, "Niemeyer era um dos mestres absolutos do momento".
"Todo mundo falava de sua relação com Le Corbusier", completou.
"Niemeyer partia do gesto mais simples, de um desenho elementar que virava, na mudança de escala, algo inimaginável", explicou Jean Nouvel.
"Ele representava o espírito de uma era, dos anos 1950-1970. Sua obra marcou época, como a obra de todos os grandes arquitetos", disse.
Perguntado sobre a influência de Niemeyer sobre sua própria obra, Jean Nouvel respondeu: "Eu sempre procuro a relação entre simplicidade/complexidade. Niemeyer é exatamente isso".
Nascido em 15 de dezembro de 1907 no Rio de Janeiro, numa família burguesa de origens alemã, portuguesa e árabe, Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares participou na realização de mais de 600 obras em 70 anos de carreira, como as sedes da ONU em Nova York e do partido comunista francês em Paris, além da idealização do projeto da cidade de Brasília.
Paris - O arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer , que morreu na quarta-feira aos 104 anos, era o "Matisse" da arquitetura, afirmou nesta quinta-feira o famoso arquiteto francês Jean Nouvel à AFP.
"Oscar Niemeyer era o último monstro sagrado dos arquitetos da modernidade do século XX", junto com Frank Lloyd Wright, Mies van der Rohe e Le Corbusier, declarou Nouvel.
"Se formos comparar com a pintura, podemos dizer que Le Corbusier foi o Picasso e Oscar Niemeyer, o Matisse" da arquitetura, disse.
"Muito triste" pela morte do arquiteta brasileiro, Jean Nouvel, nascido em 1945, enfatizou que na sua época de estudante, "Niemeyer era um dos mestres absolutos do momento".
"Todo mundo falava de sua relação com Le Corbusier", completou.
"Niemeyer partia do gesto mais simples, de um desenho elementar que virava, na mudança de escala, algo inimaginável", explicou Jean Nouvel.
"Ele representava o espírito de uma era, dos anos 1950-1970. Sua obra marcou época, como a obra de todos os grandes arquitetos", disse.
Perguntado sobre a influência de Niemeyer sobre sua própria obra, Jean Nouvel respondeu: "Eu sempre procuro a relação entre simplicidade/complexidade. Niemeyer é exatamente isso".
Nascido em 15 de dezembro de 1907 no Rio de Janeiro, numa família burguesa de origens alemã, portuguesa e árabe, Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares participou na realização de mais de 600 obras em 70 anos de carreira, como as sedes da ONU em Nova York e do partido comunista francês em Paris, além da idealização do projeto da cidade de Brasília.