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Palatnik e Ohtake batem recordes pessoais em leilão de NY

Obra "Mulheres Alcançando a Lua", do artista mexicano Rufino Tamayo, saiu por 1,4 milhão de dólares

Obra "Mulheres Alcançando a Lua", do artista mexicano Rufino Tamayo", durante a apresentação do leilão de arte latino-americana em Nova York (Mike Segar/Reuters)

Obra "Mulheres Alcançando a Lua", do artista mexicano Rufino Tamayo", durante a apresentação do leilão de arte latino-americana em Nova York (Mike Segar/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2013 às 19h31.

Nova York - A obra "Mulheres Alcançando a Lua", do artista mexicano Rufino Tamayo, saiu por 1,4 milhão de dólares e foi a peça mais cara no leilão de arte latino-americana realizado na terça-feira em Nova York, numa noite de destaque também para a arte abstrata brasileira.

O leilão da Christie's arrecadou no total 14,5 milhões de dólares, com a venda de 85 por cento das obras expostas, revelando grande demanda por artistas modernos e contemporâneos, segundo Virgilio Barza, diretor de arte latino-americana da casa de leilões.

"A noite teve lances muito competitivos para artistas relativamente novos nos leilões", acrescentou ele.

Quatro artistas vivos alcançaram valores recordes para suas carreiras Os brasileiros Abraham Palatnik e Tomie Ohtake, o venezuelano Mateo Manaure e o colombiano Miguel Angel Rojas, bem como para o mexicano Rodolfo Nieto, morto em 1985.

Como se esperava, "Mulheres Alcançando a Lua", que mostra duas figuras femininas esticando-se na direção do luar, foi a obra mais disputada.

"É uma imagem de esperança e humanidade num período em que a maioria do mundo estava se reconstruindo da guerra", disse Garza em entrevista, referindo-se à obra pintada em 1946 por Tamayo, que morreu em 1991.

Outra pintura de Tamayo, "Duas Mulheres em Vermelho", de 1978, dominada por cores quentes, foi vendida por 665 mil dólares.

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