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Orgulho e dignidade não são questão de pele, diz Blatter

O presidente da Fifa afirmou estar "chocado" com os comentários sobre a presença de jogadores negros nas categorias de base de clubes italianos

Joseph Blatter, da Fifa: o presidente da entidade também condenou os incidentes ocorridos ontem à noite em Paris (Graham Barclay/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2015 às 12h10.

Redação Central - O presidente da Fifa , Joseph Blatter, afirmou estar "chocado" com os comentários feitos pelo italiano Arrigo Sacchi sobre a presença de jogadores negros nas categorias de base dos clubes de seu país e afirmou que "o orgulho e a dignidade não são uma questão de cor da pele".

"O orgulho e a dignidade não são uma questão de cor de pele. Chocado com os comentários de Arrigo Sacchi. Paremos", escreveu Blatter em sua conta do "Twitter" em alusão às palavras que há dois dias pronunciou o ex-treinador italiano durante uma cerimônia de entrega de prêmios na Itália.

Sacchi afirmou que "a Itália está perdendo a dignidade porque há muitos jogadores negros que jogam em suas categorias de base".

"Eu não sou racista (...), mas acho que há muitos jogadores negros, também nas categorias de base. A Itália não tem dignidade, não tem orgulho, não pode haver uma equipe com 15 estrangeiros", acrescentou.

O presidente da Fifa também condenou os incidentes ocorridos ontem à noite em Paris, onde um grupo de supostos torcedores do Chelsea empurraram um homem negro para evitar que entrasse em um vagão do metrô, antes da partida da Liga dos Campeões entre o Paris Saint-Germain e a equipe inglesa, que acabou empateda em um a um.

"Também condeno as ações de um pequeno grupo de torcedores do Chelsea em Paris. Não há lugar para o racismo no futebol", acrescentou Blatter em seu "Twitter".

A gravação dos incidentes, realizada ontem à noite no telefone celular por um cidadão inglês que presenciou os fatos desde a plataforma de estação, revela como os homens impedem repetidamente que o cidadão negro entrasse no vagão, na estação de Richelieu-Drouot, no centro da capital.

De fundo é possível ouvir gritos de "Chelsea, Chelsea, Chelsea" e também "somos racistas e assim que nós gostamos", enquanto os presentes presenciam o fato indignados, inclusive a vítima, que educadamente tenta várias entrar no vagão.

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Redação Central - O presidente da Fifa , Joseph Blatter, afirmou estar "chocado" com os comentários feitos pelo italiano Arrigo Sacchi sobre a presença de jogadores negros nas categorias de base dos clubes de seu país e afirmou que "o orgulho e a dignidade não são uma questão de cor da pele".

"O orgulho e a dignidade não são uma questão de cor de pele. Chocado com os comentários de Arrigo Sacchi. Paremos", escreveu Blatter em sua conta do "Twitter" em alusão às palavras que há dois dias pronunciou o ex-treinador italiano durante uma cerimônia de entrega de prêmios na Itália.

Sacchi afirmou que "a Itália está perdendo a dignidade porque há muitos jogadores negros que jogam em suas categorias de base".

"Eu não sou racista (...), mas acho que há muitos jogadores negros, também nas categorias de base. A Itália não tem dignidade, não tem orgulho, não pode haver uma equipe com 15 estrangeiros", acrescentou.

O presidente da Fifa também condenou os incidentes ocorridos ontem à noite em Paris, onde um grupo de supostos torcedores do Chelsea empurraram um homem negro para evitar que entrasse em um vagão do metrô, antes da partida da Liga dos Campeões entre o Paris Saint-Germain e a equipe inglesa, que acabou empateda em um a um.

"Também condeno as ações de um pequeno grupo de torcedores do Chelsea em Paris. Não há lugar para o racismo no futebol", acrescentou Blatter em seu "Twitter".

A gravação dos incidentes, realizada ontem à noite no telefone celular por um cidadão inglês que presenciou os fatos desde a plataforma de estação, revela como os homens impedem repetidamente que o cidadão negro entrasse no vagão, na estação de Richelieu-Drouot, no centro da capital.

De fundo é possível ouvir gritos de "Chelsea, Chelsea, Chelsea" e também "somos racistas e assim que nós gostamos", enquanto os presentes presenciam o fato indignados, inclusive a vítima, que educadamente tenta várias entrar no vagão.

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