Oito fatos que você provavelmente não sabe sobre o sono
63% dos brasileiros sofrem algum problema relacionado ao sono; veja dicas para melhorar
Da Redação
Publicado em 14 de março de 2014 às 12h34.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h16.
Dormir é uma delícia, mas virou uma dor de cabeça para 63% dos brasileiros, que sofrem algum problema relacionado ao sono. Ou seja, dormir é assunto sério. Neste 14 de março, Dia Mundial do Sono, preparamos uma lista com oito curiosidades sobre o sono relacionadas à saúde. Confira:
![É pessoal](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_1666762385.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
2 /9(Getty Images)
Oito horas que nada. O sono tem cinco fases e ocorre em ciclos de 90 minutos. A ideia de dividir o dia em três e ter oito horas de sono é cria da Revolução Industrial e não funciona para todo mundo. Alguns organismos podem precisar de seis horas de sono, outros nove.
![Recuperação do sono, uma ilusão](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_mulher_dormindo1.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
3 /9(Rudolf Kotulán / Dreamstime)
Não adianta. Dormir mais aos finais de semana não é suficiente para reparar todos os danos causados à saúde pelas poucas horas de sono durante o restante da semana. O hábito pode até diminuir a sensação de sonolência e o stress, mas não é capaz de evitar problemas causados pela privação do sono, como dificuldade de concentração.
![Sério, desliga esse celular](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_sono7.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
4 /9(Lucy LambriexCollection:Flickr)
Ficar no Whatsapp e Facebook antes de dormir é cilada. Uma pesquisa recente indicou que trocar muitas mensagens pelo celular durante a noite são mais propensas a ter insônia, dormir poucas horas ou sentir mais cansaço ao longo do dia seguinte.
![Aparência](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_sono8.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
5 /9(ChinaFotoPress/Getty Image)
Não dormir direito te deixa feio. A falta de sono reduz a liberação de hormônio de crescimento que, nos adultos, reduz os processos de regeneração celular. Isso resulta em flacidez, envelhecimento precoce, cabelo debilitado e um sistema imunológico enfraquecido. Além, é claro, de olheiras.
![Perigo à saúde](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_menina_dormindo_em_mesa_de_estudo6.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
6 /9(Blend Images - Hill Street StudiosCollection/Brand X Pictures)
Você pode até morrer. Sim, estudos conduzidos com ratos comprovam que se você não dormir de jeito nenhum dentro de alguns dias a morte é uma certeza. Além disso, um estudo publicado no periódico "Sleep" indica que dormir menos do que seis horas aumenta em 12% o risco de morte prematura. Para mais de nove horas, o risco era de 30%.
![À base de remédios](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_remedios8.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
7 /9(Marcos Santos/USP Imagens/Agência USP)
Dormir mal é caso de saúde pública no Brasil. Os três medicamentos tarja-preta mais vendidos (Rivotril, Lexotan e Frontal) no país são ansiolíticos, que acalmam e ajudam a dormir. Juntos, os medicamentos vendem quase 15 milhões de caixas por ano.
![Faz mal ao cérebro](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_homem-dormindo4.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
8 /9(Matthijs van Heerikhuize / Stock Xchng)
Dormir mal também pode causar danos cerebrais. Uma pesquisa divulgada no periódico Sleep indicou que uma noite de sono mal dormida pode aumentar em cerca de 20% de duas moléculas presentes no cérebro, a enolase neurônio-específica e a proteína S-100B. O número dessas moléculas aumentam no sangue sempre que ocorrem lesões cerebrais.
![Alivia a dor](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_mulher-dormindo4.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
9 /9(Maxim Kourov/Stock.xchng)
Sonho conta como terapia. A fase do sono onde acontecem os sonhos, conhecida como REM (movimento rápido dos olhos, sigla em inglês), é importante para que o cérebro consiga controlar as memórias dolorosas. É “nos sonhos” que o cérebro ameniza nossa sensação em relação às memórias dolorosas.
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