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Obesidade infantil afeta também o psicológico

Entre os diversos malefícios causados pelo excesso de peso para o organismo de uma criança, endocrinologista alerta para o fator psicológico

As principais causas apontadas para o crescimento da taxa de obesidade infantil são a alimentação desequilibrada (Robert Lawton/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2012 às 11h20.

São Paulo - Nos últimos 20 anos, o número de crianças entre 5 e 9 anos que sofrem de obesidade quadriplicou no Brasil. No mundo, quase 43 milhões de crianças abaixo dos cinco anos de idade já apresentam sobrepeso, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgados em 2010. Para lembrar a Semana Estadual de Combate a Obesidade Infantil (de 8 a 12/3), o endocrinologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Fadlo Fraige, alerta para as consequências negativas desencadeadas pelo excesso de peso, destacando o fator psicológico.

Entre os impactos que a obesidade pode causar à saúde da criança, destacam-se o desenvolvimento de diabetes e alterações ortopédicas, com lesões nos joelhos e tornozelos por conta do excesso de peso. Para o médico, porém, os prejuízos mais graves são de ordem psicológica. “A criança acima do peso geralmente é alvo de piadas e provocações dos colegas. Pode, ainda, sofrer algum tipo de restrição a brinquedos e equipamentos que não suportem o seu peso. Esses fatores afetam profundamente a autoestima da criança e podem evoluir para distúrbios mais graves no futuro, como ansiedade, depressão e isolamento social”, alerta o especialista.

As principais causas apontadas para o crescimento da taxa de obesidade infantil são a alimentação desequilibrada – normalmente por conta dos maus hábitos da família – e o sedentarismo – comum na sociedade moderna. “Existe uma influência de fatores genéticos, mas o ambiente em que a criança vive e os hábitos de consumo de sua família são quesitos determinantes para a obesidade na infância”, diz o especialista. “Os pais devem atentar também à qualidade nutricional dos alimentos oferecidos nas cantinas das escolas. Salgadinhos, doces e refrigerantes podem contribuir para a obesidade infantil”, explica Fraige.

Como alternativas para combater o sobrepeso e obesidade infantil, as recomendações médicas são: praticar atividades físicas regularmente – pelo menos uma hora por dia –, elevar a quantidade de frutas, verduras, legumes e grãos integrais no cardápio, além de evitar o consumo de alimentos com conservantes, gorduras saturadas e adição de sal e açúcar. Uma dica para estimular o consumo de alimentos saudáveis pelos pequenos é a criatividade na elaboração dos pratos, com um mix de alimentos coloridos e em formatos diferentes para a apresentação ficar atraente.

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Entre os impactos que a obesidade pode causar à saúde da criança, destacam-se o desenvolvimento de diabetes e alterações ortopédicas, com lesões nos joelhos e tornozelos por conta do excesso de peso. Para o médico, porém, os prejuízos mais graves são de ordem psicológica. “A criança acima do peso geralmente é alvo de piadas e provocações dos colegas. Pode, ainda, sofrer algum tipo de restrição a brinquedos e equipamentos que não suportem o seu peso. Esses fatores afetam profundamente a autoestima da criança e podem evoluir para distúrbios mais graves no futuro, como ansiedade, depressão e isolamento social”, alerta o especialista.

As principais causas apontadas para o crescimento da taxa de obesidade infantil são a alimentação desequilibrada – normalmente por conta dos maus hábitos da família – e o sedentarismo – comum na sociedade moderna. “Existe uma influência de fatores genéticos, mas o ambiente em que a criança vive e os hábitos de consumo de sua família são quesitos determinantes para a obesidade na infância”, diz o especialista. “Os pais devem atentar também à qualidade nutricional dos alimentos oferecidos nas cantinas das escolas. Salgadinhos, doces e refrigerantes podem contribuir para a obesidade infantil”, explica Fraige.

Como alternativas para combater o sobrepeso e obesidade infantil, as recomendações médicas são: praticar atividades físicas regularmente – pelo menos uma hora por dia –, elevar a quantidade de frutas, verduras, legumes e grãos integrais no cardápio, além de evitar o consumo de alimentos com conservantes, gorduras saturadas e adição de sal e açúcar. Uma dica para estimular o consumo de alimentos saudáveis pelos pequenos é a criatividade na elaboração dos pratos, com um mix de alimentos coloridos e em formatos diferentes para a apresentação ficar atraente.

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