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1. Certo e errado
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1/11 (Cícero Rodrigues / Veja Rio)
São Paulo – Seja do tipo borboleta, seja do modelo tradicional, a
gravata é o ponto central do visual de um
homem. Por isso é essencial que ele saiba usar isso a seu favor para não fazer feio nas várias ocasiões em que pode usar o acessório. EXAME.com conversou com Otávio Pereira Lima, coordenador do Master em Negócios e Varejo da
Moda da Universidade Anhembi Morumbi, que indicou o que está na moda e o que é um verdadeiro pecado na hora de se vestir. Confira.
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2. Na moda: borboleta
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2/11 (Fábio Mangabeira / Veja SP)
Os três principais modelos de gravata continuam, como sempre, em alta. Tudo vai depender do estilo de quem usa e da ocasião para cada item. A borboleta, segundo Lima, é mais propícia para festas “black tie”, onde há muita formalidade, ou para o guarda-roupas do homem mais descolado. “Não é hábito do brasileiro usar essa gravata ainda, mas ela está em alta no público mais jovem. Ela pode ser usada, por exemplo, com uma camiseta jeans ou xadrez”, diz.
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3. Na moda: modelo tradicional largo ou slim
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3/11 (Getty Images)
“Algumas pessoas dizem que a gravata é o ponto fálico da roupa de um homem”, afirma o especialista. Além de mostrar a masculinidade presente em quem veste, essa peça confere um ar de elegância, mas é preciso ser escolhida de acordo com o tipo de corpo. O formato mais largo costuma dar certo para todos os biótipos. Já o slim, mais fino e “moderninho”, não combina com homens de pescoço largo, obesos ou fortes demais, de acordo com Otávio Lima.
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4. Na moda: contrastes
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4/11 (Getty Images)
Os homens que gostam de cores vibrantes não precisam sufocar esse traço com um visual morno. Otávio Lima diz que o ideal, quando se usa uma gravata mais vibrante, é fazer um contraste com a cor da camisa e o contrário também vale. Nesse momento, o bom senso é o que deve prevalecer. “O que não dá para fazer é usar uma camisa azul listrada e colocar uma gravata do mesmo jeito da camisa”, afirma.
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5. Na moda: mistura de estampas
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5/11 (Getty Images)
Ao mesmo tempo em que o contraste é importante para compor um terno, a mistura de estampas também está na moda e pode deixar o figurino mais moderno e elegante. No entanto, existem regras para que isso não se torne um show de horrores. Segundo Lima, as estampas podem ser misturadas contanto que a cor da gravata (estampa ou do fundo) e da camisa seja semelhante.
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6. Pecado: gravata alta ou baixa demais
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6/11 (Getty Images)
Não adianta acertar as cores, estampas e a qualidade da roupa se, na hora de vestir, o tamanho fica desproporcional. Uma gravata cuja ponta fica alta ou baixa demais causa um estranhamento considerável. Por isso, o especialista afirma que a altura ideal para a ponta é o meio do cinto.
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7. Pecado: exagerar nas cores e flores
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7/11 (J. Egberto / Contigo)
As gravatas coloridas e com estampas florais são divertidas e podem até ser usadas em reuniões de trabalho, para o ambiente ficar um pouco mais descontraído. Mas um pecado mortal na hora de escolher o modelo é exagerar na dose em ocasiões que pedem maior formalidade ou se esquecer do princípio que indica que ou a estampa ou o fundo da gravata deve combinar com a camisa.
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8. Pecado: infantilizar o visual
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8/11 (Getty Images)
Se você não tem a idade do ator Cooper Timberline (foto), que interpretou Clark Kent aos 9 anos no filme “O Homem de Aço”, não há razões para usar gravatas com grandes desenhos de personagens infantis – a não ser que não queira ser levado a sério. “As que têm estampas de Papai-Noel, Piu-Piu, Frajola tinham que ir para o lixo. Se eu vejo alguém com uma gravata que demonstra certo mau-gosto, isso pode comprometer a imagem que eu tenho da pessoa”, afirma Otávio Lima.
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9. Pecado: esquecer a qualidade
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9/11 (Getty Images)
Algumas pessoas podem pensar que, por ser um acessório relativamente pequeno, a gravata pode ser de qualquer tecido, material ou marca que não fará tanta diferença na hora de montar o figurino. Quem acredita nisso está enganado. Basta um close para mostrar se a qualidade das peças é boa, como no caso desta foto do ator Ryan Gosling. “O que não dá para fazer é comprar um bom costume ou uma boa camisa, por exemplo, e usar uma gravata de má qualidade”, afirma Otávio Lima. Algumas marcas que, na opinião dele, valem a pena são Ermenegildo Zegna, Armani, Gucci, Aramis, Brooksfield e Prada.
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10. Pecado: deixar tudo monótono
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10/11 (Thiago Bernardes / Contigo)
Arriscar uma cor diferente pode ser desconfortável, mas se manter na neutralidade em excesso pode expor o homem a outro risco: o da monotonia. “Gravata muito escura, como cinza, preta e azul marinho, são para ambientes extremamente formais, como casamentos e velórios. Mas, se a pessoa, de repente, cisma de colocar gravata preta, camisa preta e terno preto, tudo fica monótono”, diz o especialista. Para evitar esse erro, recorrer a estampas, xadrez ou listras por exemplo, pode resolver o problema - como na foto.
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