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Novos modelos tentam desbancar o Volkswagen Gol

Pelo menos oito modelos, com preços entre R$ 22 mil e R$ 35 mil, chegarão ao mercado nos próximos dois anos, todos com produção local

A chegada em outubro do HB20, produzido pela coreana Hyundai em Piracicaba (SP) já provocou mudanças na lista dos mais vendidos. (Silvio Gioia/Quatro Rodas)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2012 às 11h48.

São Paulo - Uma nova corrida pelo mercado de carros compactos se inicia no Brasil. Pelo menos oito modelos, com preços entre R$ 22 mil e R$ 35 mil, chegarão ao mercado nos próximos dois anos, todos com produção local.

Eles vão acirrar a disputa deflagrada neste fim de ano com o lançamento do Hyundai HB20, do Toyota Etios e do Chevrolet Onix, todos dispostos a abalar a hegemonia do Volkswagen Gol, líder de vendas há 26 anos, e de seus principais concorrentes, o Uno e o Palio, ambos da Fiat.

Modelos classificados como de entrada (antes chamados de populares, com motor 1.0) e hatch pequenos (versões mais completas e motores 1.0 a 1.6) respondem por quase 60% do mercado brasileiro de automóveis, segundo a Fenabrave, entidade representante dos concessionários. Até novembro, 1,45 milhão de unidades foram vendidas, 10,6% a mais em comparação com igual período de 2011. O mercado total cresceu 8%, para 2,58 milhões de automóveis.

Nos próximos dois anos quatro novas fábricas serão inauguradas para produzir carros desses dois segmentos. A primeira será a Chery, que iniciará operações no fim de 2013 em Jacareí (SP). O grupo chinês vai produzir o novo QQ, com preço na casa dos R$ 20 mil, e as versões hatch e sedã do Celer, que custará a partir de R$ 35 mil.

Em 2014 serão inauguradas as fábricas da Nissan no Rio (que fará o hoje importado March, na faixa de R$ 25 mil) e a JAC Motors na Bahia, com um carro a partir de R$ 30 mil, sucessor do J2 trazido da China por R$ 31 mil. "O segmento de entrada já é bastante competitivo e ficará ainda mais concorrido com outras marcas pleiteando participação", diz o vice-presidente da Chery, Luis Curi.

As quatro montadoras mais antigas no País, donas de 95% do mercado de entrada, também se movimentam para enfrentar os novos rivais. A Fiat vai abrir em 2014 uma fábrica em Pernambuco para fazer o substituto do Mille, vendido a R$ 22 mil.


A Volkswagen, além de manter a estratégia de renovar o Gol, prepara para o próximo ano a chegada do Up!, subcompacto mais barato que o atual líder de vendas. Para um pouco mais à frente, a General Motors trabalha no desenvolvimento do substituto do Celta (na faixa de R$ 25 mil) e a Ford terá um novo Ka.

Renault e Peugeot também estão na briga, a primeira com o recém-lançado novo Clio, vendido a R$ 23,8 mil, e a outra com o 208, previsto para chegar em abril no lugar do 207, hoje oferecido a R$ 30 mil.

A chegada em outubro do HB20, produzido pela coreana Hyundai em Piracicaba (SP) já provocou mudanças na lista dos mais vendidos. Em novembro, o compacto com preço a partir de R$ 32 mil já era o oitavo no ranking, com 8.077 unidades.

Entre os concorrentes mais diretos, o Fiat Uno foi o que mais caiu em vendas na passagem de outubro para novembro: 12,9%. O Palio também teve as vendas reduzidas em 8,2% e o Gol em 7,7%. O mercado total de automóveis caiu 7% no período.

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Modelos classificados como de entrada (antes chamados de populares, com motor 1.0) e hatch pequenos (versões mais completas e motores 1.0 a 1.6) respondem por quase 60% do mercado brasileiro de automóveis, segundo a Fenabrave, entidade representante dos concessionários. Até novembro, 1,45 milhão de unidades foram vendidas, 10,6% a mais em comparação com igual período de 2011. O mercado total cresceu 8%, para 2,58 milhões de automóveis.

Nos próximos dois anos quatro novas fábricas serão inauguradas para produzir carros desses dois segmentos. A primeira será a Chery, que iniciará operações no fim de 2013 em Jacareí (SP). O grupo chinês vai produzir o novo QQ, com preço na casa dos R$ 20 mil, e as versões hatch e sedã do Celer, que custará a partir de R$ 35 mil.

Em 2014 serão inauguradas as fábricas da Nissan no Rio (que fará o hoje importado March, na faixa de R$ 25 mil) e a JAC Motors na Bahia, com um carro a partir de R$ 30 mil, sucessor do J2 trazido da China por R$ 31 mil. "O segmento de entrada já é bastante competitivo e ficará ainda mais concorrido com outras marcas pleiteando participação", diz o vice-presidente da Chery, Luis Curi.

As quatro montadoras mais antigas no País, donas de 95% do mercado de entrada, também se movimentam para enfrentar os novos rivais. A Fiat vai abrir em 2014 uma fábrica em Pernambuco para fazer o substituto do Mille, vendido a R$ 22 mil.


A Volkswagen, além de manter a estratégia de renovar o Gol, prepara para o próximo ano a chegada do Up!, subcompacto mais barato que o atual líder de vendas. Para um pouco mais à frente, a General Motors trabalha no desenvolvimento do substituto do Celta (na faixa de R$ 25 mil) e a Ford terá um novo Ka.

Renault e Peugeot também estão na briga, a primeira com o recém-lançado novo Clio, vendido a R$ 23,8 mil, e a outra com o 208, previsto para chegar em abril no lugar do 207, hoje oferecido a R$ 30 mil.

A chegada em outubro do HB20, produzido pela coreana Hyundai em Piracicaba (SP) já provocou mudanças na lista dos mais vendidos. Em novembro, o compacto com preço a partir de R$ 32 mil já era o oitavo no ranking, com 8.077 unidades.

Entre os concorrentes mais diretos, o Fiat Uno foi o que mais caiu em vendas na passagem de outubro para novembro: 12,9%. O Palio também teve as vendas reduzidas em 8,2% e o Gol em 7,7%. O mercado total de automóveis caiu 7% no período.

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