Nova geração do Hilux chega com motor flex
Picape da montadora japonesa passou a beber álcool - e tomou gosto pela coisa
Da Redação
Publicado em 1 de julho de 2012 às 10h55.
São Paulo - A atual geração da Hilux já tem sete anos. Passou por uma plástica para começar o ano e começou a beber álcool. A versão flex demorou mais que o previsto. O motivo principal seria a dificuldade da engenharia em conter o apetite do motor 2.7 VVTi, mas a Toyota não confirma a informação, tampouco a razão da demora.
Os números obtidos mostram que o propulsor é eficaz em esvaziar o tanque, sem apresentar a contrapartida no acelerador. Ganha pontos por trabalhar em silêncio e com suavidade, mas aproveita essa discrição para abusar do álcool durante o expediente. O resultado é muita preguiça nas retomadas e acelerações lentas. Precisou de 14,5 segundos para ir da imobilidade aos 100 km/h, mesmo tempo de um Gol 1.0.
No teste padronizado de consumo, com etanol, a Hilux fez 6,1 km/l em ciclo rodoviário. A 120 km/h, chegamos a registrar 5,5 km/l. Abastecido com gasolina, fizemos 9,5 km/l no mesmo trecho. No nosso ciclo urbano, cravamos 5 km/l, média que caiu para 4,4 km/l no trânsito de São Paulo.
Com esses resultados, o tanque de 80 litros fica pequeno, pois garante a autonomia de um compacto. Aliás, guardadas as proporções, você se sentirá a bordo de um carrinho 1.4 toda vez que fizer uma ultrapassagem. A transmissão de quatro marchas é lenta e exige muita pista para embalar a picape.
Sua vantagem é o preço. Custa 30.990 reais a menos que a SRV diesel, mas o seguro ficou 14,5% mais caro em nossa simulação. A economia pode compensar a falta de ânimo do motor, mas prepare-se para a conta no posto. Considerando os preços médios de São Paulo, o custo do quilômetro rodado é de 0,30 real, só de combustível. A Hilux diesel gasta 0,13 real a cada quilômetro. Logo, se você roda muito por mês, a economia pode não valer a pena.
Embora a Hilux tenha estabelecido altos padrões de exigência em seu segmento, suas rugas estão aparentes. Tem boa fama, mas já foi superada pelos concorrentes mais jovens.
Veredicto
Consumo elevado relativiza as vantagens sobre a Hilux SRV a diesel. Desempenho do motor também é desanimador.
São Paulo - A atual geração da Hilux já tem sete anos. Passou por uma plástica para começar o ano e começou a beber álcool. A versão flex demorou mais que o previsto. O motivo principal seria a dificuldade da engenharia em conter o apetite do motor 2.7 VVTi, mas a Toyota não confirma a informação, tampouco a razão da demora.
Os números obtidos mostram que o propulsor é eficaz em esvaziar o tanque, sem apresentar a contrapartida no acelerador. Ganha pontos por trabalhar em silêncio e com suavidade, mas aproveita essa discrição para abusar do álcool durante o expediente. O resultado é muita preguiça nas retomadas e acelerações lentas. Precisou de 14,5 segundos para ir da imobilidade aos 100 km/h, mesmo tempo de um Gol 1.0.
No teste padronizado de consumo, com etanol, a Hilux fez 6,1 km/l em ciclo rodoviário. A 120 km/h, chegamos a registrar 5,5 km/l. Abastecido com gasolina, fizemos 9,5 km/l no mesmo trecho. No nosso ciclo urbano, cravamos 5 km/l, média que caiu para 4,4 km/l no trânsito de São Paulo.
Com esses resultados, o tanque de 80 litros fica pequeno, pois garante a autonomia de um compacto. Aliás, guardadas as proporções, você se sentirá a bordo de um carrinho 1.4 toda vez que fizer uma ultrapassagem. A transmissão de quatro marchas é lenta e exige muita pista para embalar a picape.
Sua vantagem é o preço. Custa 30.990 reais a menos que a SRV diesel, mas o seguro ficou 14,5% mais caro em nossa simulação. A economia pode compensar a falta de ânimo do motor, mas prepare-se para a conta no posto. Considerando os preços médios de São Paulo, o custo do quilômetro rodado é de 0,30 real, só de combustível. A Hilux diesel gasta 0,13 real a cada quilômetro. Logo, se você roda muito por mês, a economia pode não valer a pena.
Embora a Hilux tenha estabelecido altos padrões de exigência em seu segmento, suas rugas estão aparentes. Tem boa fama, mas já foi superada pelos concorrentes mais jovens.
Veredicto
Consumo elevado relativiza as vantagens sobre a Hilux SRV a diesel. Desempenho do motor também é desanimador.