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Nepal flexibiliza medidas anticovid para estimular o turismo

Os estrangeiros que visitam o Nepal terão que apresentar um certificado de vacinação ou um resultado negativo de teste PCR antes de entrar no país

Monte Everest, a maior montanha do planeta. (AFP/AFP Photo)

Monte Everest, a maior montanha do planeta. (AFP/AFP Photo)

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Julia Storch

Publicado em 26 de março de 2021 às 08h47.

Última atualização em 26 de março de 2021 às 15h26.

O Nepal flexibilizou as medidas de quarentena para os turistas estrangeiros com a esperança de receber mais alpinistas em suas montanhas e recuperar a indústria turística, devastada pela pandemia.

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Os turistas estrangeiros serão submetidos a testes anticovid em sua chegada e devem permanecer em quarentena até que obtenham resultados negativos, de acordo com as novas regras.

Até o momento, eles precisavam respeitar uma quarentena de sete dias, o que obrigava os alpinistas a planejar uma estadia prolongada no Nepal. "Com a decisão, esperamos que alpinistas e mochileiros que estavam adiando expedições ou viagens devido às regras rígidas voltem ao Nepal", declarou à AFP Mira Acharya, diretora do Departamento de Turismo do país.

Os estrangeiros, no entanto, terão que apresentar um certificado de vacinação ou um resultado negativo de teste PCR antes de entrar no país. O Nepal concedeu 45 permissões de escalada para os diversos montes do Himalaia e prevê a chegada de quase 300 alpinistas estrangeiras apenas ao Everest (8.849 metros).

No ano passado, a pandemia foi declarada pouco antes do início da temporada de escaladas, o que obrigou o Nepal a fechar as fronteiras. O impacto foi devastador para milhares de pessoas no país, de guias até funcionários de hotéis, que vivem da indústria do alpinismo.

Antes da pandemia, o Nepal teve problemas para responder ao grande fluxo de alpinistas que pretendiam escalar o Everest, o que provocou acidentes, incluindo alguns fatais.

Em 2019, a temporada de primavera registrou um número recorde de alpinistas no Everest, 885, dos quais 644 partiram do sul e 241 iniciaram a escalada pela face norte, no Tibete. A temporada terminou com 11 mortes e pelo menos quatro foram provocadas pelo número excessivo de alpinistas.

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