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Natação teve empate, recorde e 1º ouro de atleta negra

Simone Manuel, dos Estados Unidos, foi a primeira nadadora negra a ser campeã olímpica em uma prova individual

Empate e recorde: além de dividirem a primeira posição, as campeãs também coincidiram em fazer história na piscina (David Gray / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2016 às 07h54.

Rio de Janeiro - A americana Simone Manuel quebrou o recorde olímpico dos 100 metros livre feminino e empatou na final da prova com a canadense Penny Oleksiak na primeira posição, mas o ouro tem significado especial para a representante dos Estados Unidos: Simone foi a primeira nadadora negra a ser campeã olímpica em uma prova individual.

"Significa muito porque a medalha não é só para mim, Espero que eu possa inspirar outras pessoas que venham depois de mim e se interessem pelo esporte. Quero que essa vitória traga esperanças para as pessoas", disse a americana em coletiva de imprensa.

Embora tenha comemorado o título, Simone confessou que muitos já falavam sobre a possibilidade de esse momento acontecer nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, motivo pelo qual ficou preocupada em ficar marcada como a "nadadora negra".

"Tentei tirar isso dos meus ombros. Espero que isso diversifique o esporte e que eu não fique marcada como a nadadora negra, pois parece que não sou capaz de ganhar uma medalha. Eu trabalho como todo mundo e quero vencer, como todos", comentou.

Além de dividirem a primeira posição, as campeãs também coincidiram em fazer história na piscina.

Penny Oleksiak, que já tinha uma prata e dois bronzes, se tornou a primeira atleta nascida a partir dos anos 2000 (dia 13 de junho) a conquistar uma medalha de ouro em prova individual nos Jogos Olímpicos, aos 16 anos.

Simone Manuel (EUA) abraça Penny Oleksiak (Canadá) após vencerem o ouro nos 100m livres (Richard Heathcote/Getty Images)

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Rio de Janeiro - A americana Simone Manuel quebrou o recorde olímpico dos 100 metros livre feminino e empatou na final da prova com a canadense Penny Oleksiak na primeira posição, mas o ouro tem significado especial para a representante dos Estados Unidos: Simone foi a primeira nadadora negra a ser campeã olímpica em uma prova individual.

"Significa muito porque a medalha não é só para mim, Espero que eu possa inspirar outras pessoas que venham depois de mim e se interessem pelo esporte. Quero que essa vitória traga esperanças para as pessoas", disse a americana em coletiva de imprensa.

Embora tenha comemorado o título, Simone confessou que muitos já falavam sobre a possibilidade de esse momento acontecer nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, motivo pelo qual ficou preocupada em ficar marcada como a "nadadora negra".

"Tentei tirar isso dos meus ombros. Espero que isso diversifique o esporte e que eu não fique marcada como a nadadora negra, pois parece que não sou capaz de ganhar uma medalha. Eu trabalho como todo mundo e quero vencer, como todos", comentou.

Além de dividirem a primeira posição, as campeãs também coincidiram em fazer história na piscina.

Penny Oleksiak, que já tinha uma prata e dois bronzes, se tornou a primeira atleta nascida a partir dos anos 2000 (dia 13 de junho) a conquistar uma medalha de ouro em prova individual nos Jogos Olímpicos, aos 16 anos.

Simone Manuel (EUA) abraça Penny Oleksiak (Canadá) após vencerem o ouro nos 100m livres (Richard Heathcote/Getty Images)

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