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Que tal receber comida saudável em casa?

O número de associados pode ser grande ou pequeno. De toda forma, gastronomia e produtos alimentícios estão entre os clubes mais bem sucedidos da internet

Les Gourmands: experiência gastronômica completa em uma caixa (Divulgação/Les Gourmands)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2016 às 00h05.

Surgido no início da década, e impulsionado pela disposição cada vez maior dos brasileiros de fazer compras pela internet, o mercado de clubes de assinatura está se consolidando no Brasil.

Por aqui, já são 400 mil assinantes das caixinhas que chegam todo mês pelo correio com produtos variados. Nos Estados Unidos, esse número chega a 11 milhões.

Este é um modelo em que a personalização da entrega é essencial: o objetivo da assinatura é suprir necessidades ou vontades do consumidor, que podem ser as mais variadas possíveis.

Que o diga os clubes relacionados à alimentação e gastronomia, um dos nichos mais populares do mercado. De snacks saudáveis a pratos de alta gastronomia, a impressão é que há espaço para todos os gostos (e bolsos).

Resolução de um problema

Divulgação/Gluten Free Box

Gluten Free Box: a intenção é facilitar a vida de celíacos

A Gluten Free Box, criada em 2014, nasceu para auxiliar as pessoas que sofrem com a doença celíaca. “A inspiração veio da tia de um dos sócios, que é celíaca e tinha dificuldade de encontrar produtos ‘gluten-free’ – e, quando encontrava, o preço era alto e a variedade era baixa”, diz Henrique Zanuzzo, um dos criadores da caixa.

De acordo com Zanuzzo, o modelo de assinaturas foi escolhido por ser uma solução prática: “O clube serve para resolver um problema real do mercado, que é a escassa oferta de produtos do tipo.”

Em um ano e meio, a empresa já realizou mais de 40 mil entregas e conta com 4 mil sócios. A previsão é que o faturamento de 2017 seja três vezes maior do que o deste ano.

“Acreditamos que os clubes de assinatura vieram para ficar”, afirma Zanuzzo. “Gradualmente, vão ganhar espaço dentro da casa dos brasileiros e se tornarão algo tão comum quanto uma revista.”

Necessidade emocional

Já a proposta do Les Gourmands é criar uma experiência completa para seus assinantes: vinhos, receitas e ingredientes fracionados para uma refeição completa, além de fichas sobre a história dos pratos e até uma seleção musical para o jantar.

Criado em 2013, a ideia veio em conversas entre amigos. “Acreditávamos que seria legal compartilhar as coisas que fazíamos em casa”, afirma a fundadora Fernanda Xavier. “Fui estudar e descobri que não precisávamos ser gigantes para colocar um clube de pé”, diz.

O negócio tomou corpo graças às entregas mensais, mas também devido a diversos acordos com empresas. “Hoje, temos 200 assinantes, mas realizamos mais de mil envios por mês. São presentes e caixas avulsas para clientes das empresas, por exemplo”, afirma Fernanda.

Para a empresária, a fidelidade dos clientes é essencial. “O clube não é de dia a dia, é para a pessoa curtir uma vez no mês, quase como uma terapia”, diz. “Temos clientes comprometidos, afinal eles pagam uma mensalidade. Por isso, temos uma margem de segurança para criar o produto final. Mas o investimento maior é na retenção. Não adianta a pessoa entrar e sair dois meses depois”, afirma.

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Surgido no início da década, e impulsionado pela disposição cada vez maior dos brasileiros de fazer compras pela internet, o mercado de clubes de assinatura está se consolidando no Brasil.

Por aqui, já são 400 mil assinantes das caixinhas que chegam todo mês pelo correio com produtos variados. Nos Estados Unidos, esse número chega a 11 milhões.

Este é um modelo em que a personalização da entrega é essencial: o objetivo da assinatura é suprir necessidades ou vontades do consumidor, que podem ser as mais variadas possíveis.

Que o diga os clubes relacionados à alimentação e gastronomia, um dos nichos mais populares do mercado. De snacks saudáveis a pratos de alta gastronomia, a impressão é que há espaço para todos os gostos (e bolsos).

Resolução de um problema

Divulgação/Gluten Free Box

Gluten Free Box: a intenção é facilitar a vida de celíacos

A Gluten Free Box, criada em 2014, nasceu para auxiliar as pessoas que sofrem com a doença celíaca. “A inspiração veio da tia de um dos sócios, que é celíaca e tinha dificuldade de encontrar produtos ‘gluten-free’ – e, quando encontrava, o preço era alto e a variedade era baixa”, diz Henrique Zanuzzo, um dos criadores da caixa.

De acordo com Zanuzzo, o modelo de assinaturas foi escolhido por ser uma solução prática: “O clube serve para resolver um problema real do mercado, que é a escassa oferta de produtos do tipo.”

Em um ano e meio, a empresa já realizou mais de 40 mil entregas e conta com 4 mil sócios. A previsão é que o faturamento de 2017 seja três vezes maior do que o deste ano.

“Acreditamos que os clubes de assinatura vieram para ficar”, afirma Zanuzzo. “Gradualmente, vão ganhar espaço dentro da casa dos brasileiros e se tornarão algo tão comum quanto uma revista.”

Necessidade emocional

Já a proposta do Les Gourmands é criar uma experiência completa para seus assinantes: vinhos, receitas e ingredientes fracionados para uma refeição completa, além de fichas sobre a história dos pratos e até uma seleção musical para o jantar.

Criado em 2013, a ideia veio em conversas entre amigos. “Acreditávamos que seria legal compartilhar as coisas que fazíamos em casa”, afirma a fundadora Fernanda Xavier. “Fui estudar e descobri que não precisávamos ser gigantes para colocar um clube de pé”, diz.

O negócio tomou corpo graças às entregas mensais, mas também devido a diversos acordos com empresas. “Hoje, temos 200 assinantes, mas realizamos mais de mil envios por mês. São presentes e caixas avulsas para clientes das empresas, por exemplo”, afirma Fernanda.

Para a empresária, a fidelidade dos clientes é essencial. “O clube não é de dia a dia, é para a pessoa curtir uma vez no mês, quase como uma terapia”, diz. “Temos clientes comprometidos, afinal eles pagam uma mensalidade. Por isso, temos uma margem de segurança para criar o produto final. Mas o investimento maior é na retenção. Não adianta a pessoa entrar e sair dois meses depois”, afirma.

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