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Não há preocupação sobre GP do Bahrein de F1, diz Ecclestone

Chefe comercial da categoria negou preocupações de que o Grande Prêmio torne-se alvo de manifestantes contrários ao governo

Luz vermelha do semáfaro no Autódromo Internacional do Bahrain em uma prova da Fórmula 1, em Manama (John Moore/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2013 às 11h35.

Londres - A Fórmula 1 não tem preocupações de que o Grande Prêmio do Bahrein torne-se alvo de manifestantes contrários ao governo, disse o chefe comercial da categoria, Bernie Ecclestone, nesta sexta-feira.

A corrida no circuito de Sakhir, no deserto, foi cancelada em 2011, quando um levante xiita pró-democracia foi esmagado pelo governo e pelo menos 35 pessoas foram mortas. Ativistas fizeram uma contagem de vítimas muito maior.

O GP do ano passado, maior evento esportivo do reino aliado aos EUA e assistido por centenas de milhões de pessoas ao redor do mundo, foi realizado de maneira controversa, em meio a um forte esquema de segurança e diante de um cenário com aldeias xiitas cheias de pneus queimados e policiais disparando gás lacrimogêneo contra manifestantes que revidavam arremessando bombas de gasolina.

A oposição do Bahrein e o governo retomaram as negociações de reconciliação em fevereiro pela primeira vez desde julho de 2011 e, mesmo que pouco progresso tenha sido relatado, Ecclestone acredita que a situação está melhor.

"Eu não tive nenhum relatório negativo de ninguém de lá", disse o bilionário britânico, de 82 anos, à Reuters, enquanto se prepara para uma dupla jornada com o Grande Prêmio da China em 14 de abril e o do Bahrein, no dia 21.

Os manifestantes continuam com pequenos protestos diários para exigir igualdade e uma monarquia constitucional no pequeno reino governado pela família sunita al-Khalifa, e que serve de sede para a Quinta Frota da Marinha dos EUA.

Ao menos 10 civis e vários policiais ficaram feridos no mês passado durante protestos convocados para marcar o segundo aniversário da chegada de forças da vizinha Arábia Saudita para reprimir a revolta popular.

A polícia disse que os manifestantes bloquearam estradas e incendiaram veículos. Fotos publicadas na mídia estrangeira têm mostrado slogans pintados em paredes pedindo um boicote à corrida de F1.

Perguntado se havia o risco de a corrida ser um alvo mais direto após os protestos, Ecclestone disse: "Não, eu acho que muito pelo contrário. Sem preocupações, nenhuma mesmo", acrescentou.

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Londres - A Fórmula 1 não tem preocupações de que o Grande Prêmio do Bahrein torne-se alvo de manifestantes contrários ao governo, disse o chefe comercial da categoria, Bernie Ecclestone, nesta sexta-feira.

A corrida no circuito de Sakhir, no deserto, foi cancelada em 2011, quando um levante xiita pró-democracia foi esmagado pelo governo e pelo menos 35 pessoas foram mortas. Ativistas fizeram uma contagem de vítimas muito maior.

O GP do ano passado, maior evento esportivo do reino aliado aos EUA e assistido por centenas de milhões de pessoas ao redor do mundo, foi realizado de maneira controversa, em meio a um forte esquema de segurança e diante de um cenário com aldeias xiitas cheias de pneus queimados e policiais disparando gás lacrimogêneo contra manifestantes que revidavam arremessando bombas de gasolina.

A oposição do Bahrein e o governo retomaram as negociações de reconciliação em fevereiro pela primeira vez desde julho de 2011 e, mesmo que pouco progresso tenha sido relatado, Ecclestone acredita que a situação está melhor.

"Eu não tive nenhum relatório negativo de ninguém de lá", disse o bilionário britânico, de 82 anos, à Reuters, enquanto se prepara para uma dupla jornada com o Grande Prêmio da China em 14 de abril e o do Bahrein, no dia 21.

Os manifestantes continuam com pequenos protestos diários para exigir igualdade e uma monarquia constitucional no pequeno reino governado pela família sunita al-Khalifa, e que serve de sede para a Quinta Frota da Marinha dos EUA.

Ao menos 10 civis e vários policiais ficaram feridos no mês passado durante protestos convocados para marcar o segundo aniversário da chegada de forças da vizinha Arábia Saudita para reprimir a revolta popular.

A polícia disse que os manifestantes bloquearam estradas e incendiaram veículos. Fotos publicadas na mídia estrangeira têm mostrado slogans pintados em paredes pedindo um boicote à corrida de F1.

Perguntado se havia o risco de a corrida ser um alvo mais direto após os protestos, Ecclestone disse: "Não, eu acho que muito pelo contrário. Sem preocupações, nenhuma mesmo", acrescentou.

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