Na Nova Zelândia, carros podem ser movidos a cerveja
Parceria entre cervejaria e distribuidora de combustíveis resultou na melhor gasolina de alta octanagem da Nova Zelândia. Quer um gole?
Da Redação
Publicado em 28 de agosto de 2015 às 21h14.
São Paulo - Na Nova Zelândia, beber cerveja ajuda a preservar o planeta. Uma parceria entre a cervejaria DB Export e a distribuidora de combustíveis Gull resultou em uma gasolina feita com a bebida.
Pelo menos é assim que a empreitada foi divulgada pelas empresas. Na prática, o combustível não é tão diferente do comercializado no Brasil, em que o etanol é adicionado à gasolina.
A cervejeira teve a ideia de extrair o álcool dos sedimentos sólidos que sobram após o processo de fermentação da bebida e utilizá-lo na fabricação de biocombustíveis. Ou seja, nada mais que o já conhecido E10 (mistura de 90% de gasolina e 10% de etanol).
De acordo com o diretor de marketing da cervejaria, Sean O’Donnell, a ideia surgiu após alguns copos de cerveja. "Identificamos a oportunidade de aproveitar as sobras do processo de fabricação em algo que pode ajudar o ambiente", diz. "Então começamos a fazer nossa parte a partir do que o neozeolandês mais gosta: tomar cerveja".
Chamada de Brewtroleum, ou "gasolina fermentada", o novo combustível emite 8% menos carbono do que a gasolina comum e oferece o maior nível de octanagem entre os combustíveis disponíveis no país (98 octanas), segundo a Gull.
É o mesmo resultado da gasolina Podium, vendida por aqui nos postos BR.
Na Nova Zelândia, o etanol é extraído pela DB Export e levado às instalações da Gull, onde é misturado ao combustível e distribuído aos postos.
Na bomba, paga-se NZ$ 2,03 pelo litro, o equivalente a R$ 4,30. O primeiro lote do combustível especial rendeu 300000 litros, o suficiente para seis semanas de testes de viabilidade para produção definitiva.
Não é a primeira vez que a Gull vale-se de subprodutos inusitados para produzir biocombustíveis. Desde 2007, são oferecidas ao público gasolinas baseadas em leite de vaca e sobras de óleo de cozinha.
São Paulo - Na Nova Zelândia, beber cerveja ajuda a preservar o planeta. Uma parceria entre a cervejaria DB Export e a distribuidora de combustíveis Gull resultou em uma gasolina feita com a bebida.
Pelo menos é assim que a empreitada foi divulgada pelas empresas. Na prática, o combustível não é tão diferente do comercializado no Brasil, em que o etanol é adicionado à gasolina.
A cervejeira teve a ideia de extrair o álcool dos sedimentos sólidos que sobram após o processo de fermentação da bebida e utilizá-lo na fabricação de biocombustíveis. Ou seja, nada mais que o já conhecido E10 (mistura de 90% de gasolina e 10% de etanol).
De acordo com o diretor de marketing da cervejaria, Sean O’Donnell, a ideia surgiu após alguns copos de cerveja. "Identificamos a oportunidade de aproveitar as sobras do processo de fabricação em algo que pode ajudar o ambiente", diz. "Então começamos a fazer nossa parte a partir do que o neozeolandês mais gosta: tomar cerveja".
Chamada de Brewtroleum, ou "gasolina fermentada", o novo combustível emite 8% menos carbono do que a gasolina comum e oferece o maior nível de octanagem entre os combustíveis disponíveis no país (98 octanas), segundo a Gull.
É o mesmo resultado da gasolina Podium, vendida por aqui nos postos BR.
Na Nova Zelândia, o etanol é extraído pela DB Export e levado às instalações da Gull, onde é misturado ao combustível e distribuído aos postos.
Na bomba, paga-se NZ$ 2,03 pelo litro, o equivalente a R$ 4,30. O primeiro lote do combustível especial rendeu 300000 litros, o suficiente para seis semanas de testes de viabilidade para produção definitiva.
Não é a primeira vez que a Gull vale-se de subprodutos inusitados para produzir biocombustíveis. Desde 2007, são oferecidas ao público gasolinas baseadas em leite de vaca e sobras de óleo de cozinha.