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Na final da Copa América, jogadores buscam 1º título na seleção

Titulares como Alisson, Gabriel Jesus e Arthur têm menos de 28 anos e esperam, às 17h, derrotar o Peru na final da Copa América

Brasil na semifinal contra a Argentina na Copa América 2019: nomes jovens, badalados no futebol europeu (Washington Alves/Reuters)

Brasil na semifinal contra a Argentina na Copa América 2019: nomes jovens, badalados no futebol europeu (Washington Alves/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de julho de 2019 às 11h12.

Última atualização em 7 de julho de 2019 às 11h15.

Rio - A galeria de jogadores campeões com a camisa da seleção brasileira pode aumentar neste domingo com a presença de nomes jovens, badalados no futebol europeu, com sucesso nas categorias de base do Brasil e ainda em busca de um primeiro título pela equipe pentacampeã do mundo.

Titulares como Alisson, Gabriel Jesus, Arthur, Casemiro e Philippe Coutinho têm menos de 28 anos e esperam, às 17h, derrotar o Peru na final da Copa América, no Maracanã, para se estabelecerem como alicerces de uma nova era vitoriosa da seleção.

Em uma caminhada no torneio sem a presença da grande estrela, Neymar, coube aos demais companheiros o papel de conduzir o time do técnico Tite à final e tentar resgatar o Brasil de duras derrotas recentes nos últimos seis anos.

A seleção principal ganhou pela última vez um título no mesmo Maracanã, ao bater a Espanha na final da Copa dos Confederações, em 2013. Depois disso, o Brasil amargou a decepção na Copa sediada em casa ao levar de 7 a 1 da semifinal da Alemanha e parou ainda mais cedo na campanha do Mundial da Rússia, ao cair diante da Bélgica nas quartas de final.

Em Copas Américas, só foram frustrações nos últimos anos, com direito ao vexame de ser eliminado na fase de grupos na edição mais recente, em 2016, ao ser eliminado pelo próprio Peru, agora rival na final. A chance de passar a limpo toda essa história, portanto, está sob responsabilidade de uma nova e talentosa geração, cujos integrantes tiveram participação em alguns desses tropeços.

EXPERIÊNCIA - O volante Casemiro é um dos principais expoentes desse grupo. O jogador integrou as categorias de base da seleção brasileira, é titular do Real Madrid e, mesmo com vários títulos de Liga dos Campeões, vê a Copa América como fundamental para esse grupo. "É uma competição muito difícil e importante demais para todos aqui, ainda mais jogando no Brasil, dentro do Maracanã. Não só para mim, como para todos os jogadores seria importante essa conquista", disse.

Aos 27 anos, Casemiro é da mesma geração das categorias de base de nomes como Neymar, Coutinho, Alisson, Alex Sandro e Allan. A turma representou o Brasil em Mundiais como o sub-17 e sub-20 e busca, com o possível título da Copa América, ganhar mais peso dentro da própria seleção. Nos respectivos clubes, todos já têm esse respaldo.

Uma geração até mais jovem também integra a seleção em busca do mesmo objetivo. O zagueiro Marquinhos e o atacante Gabriel Jesus foram campeões olímpicos os Jogos do Rio, em 2016, em uma experiência que os impulsionou a ganhar espaço na equipe principal. A inspiração agora é repetir essa mesma trilha e serem novamente promovidos de status dentro da seleção graças a um título.

"Na Olimpíada, a gente teve um começo difícil também e no meio da competição a gente conseguiu crescer, ganhar corpo. Na Copa América também evoluímos e conseguimos chegar à final", analisa o zagueiro Marquinhos, de apenas 25 anos e com sete anos de experiência no futebol europeu.

ESTRANGEIROS - O Brasil deve entrar em campo contra o Peru com dez titulares que atuam na Europa e apenas Éverton, do Grêmio, como representante do futebol nacional. Os "estrangeiros" deixaram o País ainda cedo, com alguns nomes sem mesmo terem experiência na Série A do Brasileiro antes de se transferirem ao exterior, como é o caso do atacante Roberto Firmino, do Liverpool.

Parte do grupo, portanto, passou a ter mais contato com o torcedor depois de ter vestido a camisa da seleção brasileira. Os mais jovens esperam com a Copa América até mesmo criar uma relação mais próxima com o público e estreitar esses laços com a torcida da melhor forma: com uma volta olímpica no Maracanã após enfrentar o Peru.

"Estamos aqui para defender nossa pátria, defender nossa seleção de alguma forma. A gente vai procurar fazer o máximo na final. Temos um grupo forte e consolidado", afirma Marquinhos.

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