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Museu de Londres vai reunir relatos de sonhos para documentar a pandemia

Denominado "Guardiões do sono", o projeto é realizado em colaboração com o Museu dos Sonhos da Universidade Ocidental de Ontário, no Canadá

Pedestre com máscara caminha pela Oxfort Street deserta em Londres, 26 de novembro de 2020 (AFP/AFP)
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AFP

Publicado em 27 de novembro de 2020 às 09h57.

Última atualização em 27 de novembro de 2020 às 10h14.

Compilar os sonhos dos londrinos relacionados ao coronavírus é o novo e curioso projeto do Museu de Londres, que enxerga nesses conteúdos testemunhos do impacto psicológico da pandemia.

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"A covid-19 causou muitas mudanças na vida dos londrinos, não apenas em nosso dia a dia, mas também em nossa relação com o sono e os sonhos", afetados pela ansiedade e o estresse, destaca o Museu de Londres nesta quinta-feira (26).

Trata-se de "coletar sonhos na forma de histórias orais (...) e explorar os esclarecimentos que os sonhos podem oferecer em termos de saúde mental e mecanismos para enfrentar o estresse externo, principalmente em tempos de crise", explicou o museu dedicado à história da capital britânica. Será "a primeira vez que sonhos serão coletados por um museu".

Denominado "Guardiões do sono", fórmula inspirada no fundador da psicanálise Sigmund Freud, o projeto é realizado em colaboração com o Museu dos Sonhos da Universidade Ocidental de Ontário, no Canadá.

Faz parte de uma iniciativa do Museu de Londres, que busca reunir objetos e depoimentos relacionados à pandemia, assim como já fazem outras instituições pelo mundo.

Em fevereiro de 2021, os participantes serão convidados a compartilhar seus sonhos em entrevista por videoconferência realizada com uma equipe de profissionais.

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