Mulher beijando seu cachorro: apenas um quarto das entrevistadas afirma que fazer sexo as torna extremamente feliz – menos do que os 42% que escolheram possuir um animal de estimação (Michael Nagle/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 9 de janeiro de 2013 às 12h08.
São Paulo - A revolução sexual da década de 1960 e, por consequência, o feminismo trouxeram ao mundo a percepção de que as mulheres necessitavam e gostavam tanto de sexo quanto os homens. Não é, no entanto, assim que pensa a acadêmiaca Catherine Hakim, autora do livro Honey Money: The Power Of Erotic Capital.
A teoria é ousada, já que as mulheres passaram séculos sendo reprimidas sexualmente. Mas diz Catherine que a ciência comprova o menor desejo sexual delas. Estudos em toda a Europa mostram que cerca de um terço das mulheres têm baixa ou desejo sexual praticamente inexistente. E tem mais: a grande maioria dessas mulheres não consideram isso um problema.
Na realidade, quando se trata de o que faz uma mulher feliz, apenas um quarto (25%) das entrevistadas para a produção do livro de Catherine afirma que fazer sexo as torna extremamente feliz – muito menos do que os 42% que escolheram possuir um animal de estimação. Então é isso: igualdade de direitos parece que não tem relação direta com igualdade de desejos…