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Mostra de filmes no Rio lembra centenário de Mazzaropi

Um dos mais populares nomes do cinema brasileiro, Mazzaropi tem o seu centenário lembrado a partir de hoje (15) no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio

Mazzaropi: mostra é totalmente organizada por jovens do ensino técnico, com idades entre 15 e 18 anos (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2013 às 09h14.

rasília - Um dos mais populares nomes do cinema brasileiro, o ator e diretor Amácio Mazzaropi (1912-1981) tem o seu centenário lembrado a partir de hoje (15), na Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro, com uma mostra de sete títulos de sua extensa filmografia. A mostra, que vai até domingo (18), tem uma característica inédita: é totalmente organizada por jovens do ensino técnico, com idades entre 15 e 18 anos.

Alunos do curso de técnico em eventos, da Escola Técnica Estadual Adolpho Bloch, localizada em São Cristóvão, zona norte do Rio, eles se interessaram pela obra de Mazzaropi, que imortalizou no cinema o personagem Jeca Tatu, criado pelo escritor Monteiro Lobato como o protótipo do caipira brasileiro. Desprezados pela intelectualidade e pela crítica cinematográfica da época, os filmes interpretados e dirigidos por Mazzaropi são hoje reconhecidos pela contribuição que deram à construção da identidade cultural brasileira.

“A finalidade é estimular culturalmente os estudantes e fomentar o interesse deles pelo cinema brasileiro, do mesmo jeito que aconteceu comigo”, diz o curador da mostra, Lucas Daher. Com 16 anos de idade, ele também é aluno da Escola Adolpho Bloch, vinculada à Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec). A realização da mostra é o trabalho final do curso e os alunos escolheram Mazzaropi como tema por considerarem que a linguagem cômica do ator se mantém atual e alcança as novas gerações de artistas e público.


Serão exibidos no formato original os únicos seis filmes do ator que ainda restam em película, além de Tapete Vermelho, que abrirá a mostra, nesta quinta-feira, às 18h30. Dirigido em 2006 por Luiz Alberto Pereira, o filme é uma grande homenagem póstuma a Mazzaropi, com os atores Matheus Nachtergaele e Gorete Milagres.

Além da exibição dos filmes, a programação da mostra inclui dois debates, amanhã (16), às 17h15, e no sábado (17), às 16h45, com atores, diretores e pesquisadores que têm em comum com Mazzaropi a paixão pela arte popular brasileira. O primeiro debate tem como tema Cinema Popular Brasileiro: Origens e Perspectivas e os convidados são Gilberto Santeiro, Luis Alberto Rocha Melo e Luiz Carlos Sant'anna. O segundo encontro – Mazzaropi em Foco: da Relevância Artística e seus Meios de Produção – reunirá Anselmo Vasconcellos, Marcio Libar e Renato Lanna Fernandez.

Os filmes de Mazzaropi selecionados para a mostra são Sai da Frente (1952) e Candinho (1953), ambos dirigidos por Abílio Pereira de Almeida; A Carrocinha (1955), de Agostinho Martins Pereira; Jeca Tatu (1959), de Milton Amaral; O lamparina (1964), de Glauco Mirko Laurelli e A banda das Velhas Virgens (1979), de Pio Zamuner e Amácio Mazzaropi.

As sessões terão entrada franca e os horários podem ser conferidos no site www.mamrio.com.br . A Cinemateca do MAM fica na Avenida Infante Dom Henrique, 85, no Parque do Flamengo.

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rasília - Um dos mais populares nomes do cinema brasileiro, o ator e diretor Amácio Mazzaropi (1912-1981) tem o seu centenário lembrado a partir de hoje (15), na Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro, com uma mostra de sete títulos de sua extensa filmografia. A mostra, que vai até domingo (18), tem uma característica inédita: é totalmente organizada por jovens do ensino técnico, com idades entre 15 e 18 anos.

Alunos do curso de técnico em eventos, da Escola Técnica Estadual Adolpho Bloch, localizada em São Cristóvão, zona norte do Rio, eles se interessaram pela obra de Mazzaropi, que imortalizou no cinema o personagem Jeca Tatu, criado pelo escritor Monteiro Lobato como o protótipo do caipira brasileiro. Desprezados pela intelectualidade e pela crítica cinematográfica da época, os filmes interpretados e dirigidos por Mazzaropi são hoje reconhecidos pela contribuição que deram à construção da identidade cultural brasileira.

“A finalidade é estimular culturalmente os estudantes e fomentar o interesse deles pelo cinema brasileiro, do mesmo jeito que aconteceu comigo”, diz o curador da mostra, Lucas Daher. Com 16 anos de idade, ele também é aluno da Escola Adolpho Bloch, vinculada à Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec). A realização da mostra é o trabalho final do curso e os alunos escolheram Mazzaropi como tema por considerarem que a linguagem cômica do ator se mantém atual e alcança as novas gerações de artistas e público.


Serão exibidos no formato original os únicos seis filmes do ator que ainda restam em película, além de Tapete Vermelho, que abrirá a mostra, nesta quinta-feira, às 18h30. Dirigido em 2006 por Luiz Alberto Pereira, o filme é uma grande homenagem póstuma a Mazzaropi, com os atores Matheus Nachtergaele e Gorete Milagres.

Além da exibição dos filmes, a programação da mostra inclui dois debates, amanhã (16), às 17h15, e no sábado (17), às 16h45, com atores, diretores e pesquisadores que têm em comum com Mazzaropi a paixão pela arte popular brasileira. O primeiro debate tem como tema Cinema Popular Brasileiro: Origens e Perspectivas e os convidados são Gilberto Santeiro, Luis Alberto Rocha Melo e Luiz Carlos Sant'anna. O segundo encontro – Mazzaropi em Foco: da Relevância Artística e seus Meios de Produção – reunirá Anselmo Vasconcellos, Marcio Libar e Renato Lanna Fernandez.

Os filmes de Mazzaropi selecionados para a mostra são Sai da Frente (1952) e Candinho (1953), ambos dirigidos por Abílio Pereira de Almeida; A Carrocinha (1955), de Agostinho Martins Pereira; Jeca Tatu (1959), de Milton Amaral; O lamparina (1964), de Glauco Mirko Laurelli e A banda das Velhas Virgens (1979), de Pio Zamuner e Amácio Mazzaropi.

As sessões terão entrada franca e os horários podem ser conferidos no site www.mamrio.com.br . A Cinemateca do MAM fica na Avenida Infante Dom Henrique, 85, no Parque do Flamengo.

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