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Morre britânico que lutava para praticar eutanásia

Tony Nicklinson, que sofria de paralisia, morreu nesta quarta-feira de causas naturais

Beth (E) e Jane Nicklinson, filha e mulher de Tony: segundo a esposa, seu marido estava desanimado com a decisão da justiça de negar seu pedido de realizar eutanásia (Andrew Cowie/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2012 às 10h53.

Londres - O britânico Tony Nicklinson, que sofre de paralisia e que brigava na justiça para praticar eutanásia, morreu nesta quarta-feira de causas naturais em sua casa, em Wiltshire, confirmou seu filho por meio do Twitter.

Nicklinson, de 58 anos, gozava de plena capacidade mental e entrou na justiça para que um médico o ajudasse a morrer. Na semana passada, um juiz negou o seu pedido ao argumentar que uma sentença favorável implicaria numa mudança drástica nas leis britânicas.

A decisão deixou Nicklinson bastante desanimado, segundo sua esposa. A intenção do doente, que desejava "terminar com uma vida insípida, miserável, degradante, indigna e intolerável", em suas próprias palavras, era recorrer contra a sentença.

Nicklinson, pai de duas filhas adultas, sofria de síndrome do encarceramento desde 2005, quando sofreu um derrame. A doença o deixava consciente mas paralisado do pescoço para baixo.

Segundo o Ministério da Justiça britânico, o que ele pedia -proteção legal contra acusações de assassinato para um profissional médico terminar com sua vida-, modificaria a lei do Reino Unido, o que só pode ser feito pelo Parlamento.

No Twitter do doente, atualizado regularmente por seus familiares, o filho de Nicklinson informou hoje que seu pai "morreu em paz nesta manhã por causas naturais".

"Antes de morrer, pediu para escrevermos: "Adeus mundo, a hora chegou, me diverti"", explicou seu filho por meio de outra mensagem.

Um terceiro post, atribuído a sua mulher, Jane, e a suas filhas adultas, Lauren e Beth, dizia: "Obrigado por seu apoio durante estes anos. Gostaríamos que nossa privacidade fosse respeitada neste momento difícil".

A equipe de advogados que representava Nicklinson também notificou a morte do doente na manhã de hoje, e da mesma forma não deram mais informações sobre o caso, que não será investigado pela Polícia.

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Londres - O britânico Tony Nicklinson, que sofre de paralisia e que brigava na justiça para praticar eutanásia, morreu nesta quarta-feira de causas naturais em sua casa, em Wiltshire, confirmou seu filho por meio do Twitter.

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A decisão deixou Nicklinson bastante desanimado, segundo sua esposa. A intenção do doente, que desejava "terminar com uma vida insípida, miserável, degradante, indigna e intolerável", em suas próprias palavras, era recorrer contra a sentença.

Nicklinson, pai de duas filhas adultas, sofria de síndrome do encarceramento desde 2005, quando sofreu um derrame. A doença o deixava consciente mas paralisado do pescoço para baixo.

Segundo o Ministério da Justiça britânico, o que ele pedia -proteção legal contra acusações de assassinato para um profissional médico terminar com sua vida-, modificaria a lei do Reino Unido, o que só pode ser feito pelo Parlamento.

No Twitter do doente, atualizado regularmente por seus familiares, o filho de Nicklinson informou hoje que seu pai "morreu em paz nesta manhã por causas naturais".

"Antes de morrer, pediu para escrevermos: "Adeus mundo, a hora chegou, me diverti"", explicou seu filho por meio de outra mensagem.

Um terceiro post, atribuído a sua mulher, Jane, e a suas filhas adultas, Lauren e Beth, dizia: "Obrigado por seu apoio durante estes anos. Gostaríamos que nossa privacidade fosse respeitada neste momento difícil".

A equipe de advogados que representava Nicklinson também notificou a morte do doente na manhã de hoje, e da mesma forma não deram mais informações sobre o caso, que não será investigado pela Polícia.

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