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Morre alemão que escondia obras roubadas por nazistas

Conjunto inestimável de obras de artistas como Canaletto, Toulose-Lautrec e Picasso foi descoberto na casa de Cornelius Gurlitt no início de 2012

Quadros do pintor Pablo Picasso (d), de Joan Miró (c) e de Marc Chagall: pai de Gurlitt, Hildebrand, aparentemente, construiu a coleção nos anos 1930 e 1940 (Emmanuel Dunand/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 14h06.

Berlim- O idoso recluso cujo apartamento em Munique continha um tesouro secreto em obras-primas da arte , incluindo obras roubadas pelos nazistas de seus proprietários judeus durante o Holocausto, morreu após uma operação cardíaca, disse seu porta-voz nesta terça-feira.

O conjunto inestimável de obras de artistas como Canaletto, Toulose-Lautrec e Picasso foi descoberto na casa de Cornelius Gurlitt no início de 2012 por autoridades alemãs que o investigavam por sonegação de impostos.

Autoridades do Estado alemão da Baviera apreenderam cerca de 1.280 obras de arte em fevereiro 2012 na casa de Gurlitt como parte da investigação sobre a possível evasão fiscal. No entanto, mas o caso só foi divulgado em novembro passado, quando o semanário alemão Focus revelou a história, que causou clamor internacional pelo fato de as autoridades alemãs não terem tornado público o surpreendente achado.

O pai de Gurlitt, Hildebrand, aparentemente, construiu a coleção nos anos 1930 e 1940, quando atuou como um dos quatro concessionários autorizados a comprar e vender obras modernistas difamadas pelos nazistas, incluindo muitas apropriadas de famílias judaicas.

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Autoridades do Estado alemão da Baviera apreenderam cerca de 1.280 obras de arte em fevereiro 2012 na casa de Gurlitt como parte da investigação sobre a possível evasão fiscal. No entanto, mas o caso só foi divulgado em novembro passado, quando o semanário alemão Focus revelou a história, que causou clamor internacional pelo fato de as autoridades alemãs não terem tornado público o surpreendente achado.

O pai de Gurlitt, Hildebrand, aparentemente, construiu a coleção nos anos 1930 e 1940, quando atuou como um dos quatro concessionários autorizados a comprar e vender obras modernistas difamadas pelos nazistas, incluindo muitas apropriadas de famílias judaicas.

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