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Moët Hennessy não quer ser conhecida só pelos espumantes

Grupo quer mostrar que tem à disposição do consumidor vinhos brancos, tintos e rosés de diferentes regiões do mundo

Vinho: consumo médio do brasileiro é de 2 litros por ano. (Photo by Rafa Elias/Getty Images)
Gilson Garrett Jr.

Repórter de Lifestyle

Publicado em 13 de dezembro de 2023 às 11h23.

Última atualização em 13 de dezembro de 2023 às 15h16.

A clássica garrafa de champanhe Moët & Chandon com a estrela no topo, ou a amarelada Veuve Clicquot, e a dourada Krug estão no imaginário de muitas pessoas, sobretudo nessa época de festas de final de ano. Os símbolos máximos da celebração e das borbulhas são marcas consolidadas e que de uma certa maneira ofuscam outros inúmeros rótulos que a Moët Hennessy Wine Estates, braço de vinhos do grupo de luxo LVMH, tem no portfólio. Mas essa história tende a mudar, principalmente no Brasil.

O grupo parte para uma nova estratégia em solo brasileiro, que virá com força em 2024. Mateus Turner de Godoy, brand manager do grupo LVMH, explica que para além dos espumantes, a Moët Hennessy investiu ao longo dos anos em vinícolas cujos rótulos estão entre os mais premiados do mundo. "Nosso objetivo é mostrar que não somos só grandes espumantes, mas também grandes vinhos tranquilos (aqueles sem burbulhas)", diz.

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Da gama de opções que o grupo tem, foram escolhidas cinco bodegas para representarem esse novo momento da companhia, mais associadas ao estilo de vinho que o consumidor brasileiro está acostumado a provar. Nessa seleção estão vinhos da Cloud Bay, da Nova Zelândia, da argentina Terrazas de los Andes, da também argentina Cheval des Andes, da francesa Château D'Esclans, e da espanhola Numanthia.

Completa ainda o portfólio o já consagrado Latitud 33, produzido na Argentina. "Os nossos vinhos exploram o que há de melhor em cada terroir, essa é a nossa premissa", explica o brand manager do grupo LVMH.

Expectativa para 2024

Sem abrir números, Mateus Turner de Godoy fala que a expectativa de vendas no Brasil para o próximo ano é de crescimento. "Estamos com uma situação completamente diferente do fim do ano passado. O consumidor e o mercado já têm um cenário econômico de como o país deve ficar e isso faz com que as pessoas comprem mais vinho", diz.

Apesar do otimismo, o consumo médio de vinho do brasileiro não deve aumentar. Segundo dados da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), o consumo per capito anual tende a ficar em cerca de 2 litros no próximo ano, abaixo dos 2,7 registrado em 2022, um recorde histórico.

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