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Mitsubishi Eclipse vai voltar… na forma de um SUV

O nome é do cupê esportivo que fez cabeça de quem viveu os anos 90, mas a suspensão elevada e o "Cross" no nome devem causar polêmica

Mitsubishi Eclipse Cross: quem diria que o cupê esportivo se transformaria em um SUV? (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2017 às 14h07.

Um dos esportivos mais marcantes dos anos 1990, o Mitsubishi Eclipse deixou de ser produzido em 2011 já sem a relevância de outrora. Agora a Mitsubishi quer ressuscitar o nome do esportivo, mas de um jeito um diferente: em um SUV médio.

Trata-se do Mitsubishi Eclipse Cross, versão de produção do conceito XR-PHEV II que será apresentado em março no Salão de Genebra. As imagens de teaser divulgadas pela fabricante mostram que elementos como a frente pontiaguda, as linhas ascendentes nas laterais e o caimento acentuado do teto serão mantidos no carro de produção.

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A ideia é conferir certa esportividade e um mínimo de identidade ao usar nome tão característico.

O vidro traseiro dividido pelo prolongamento das lanternas será um dos traços de personalidade do novo Eclipse (Divulgação)

Se tiver os mesmos 4,49 m de comprimento do carro-conceito, o Eclipse Cross estará exatamente no meio termo entre ASX (com seus 4,29 m) e Outlander (de 4,69 m).

A ideia seria concorrer com SUVs compactos mais caros e os médios mais baratos. No Brasil, Honda HR-V, Jeep Renegade, Hyundai ix35 e Jeep Compass.

A plataforma do Eclipse Cross será uma variação encurtada da utilizada pelo Outlander. Desta forma, será possível oferecer o sistema de tração integral S-AWC e, futuramente, ter uma versão híbrida plug-in (que pode ser recarregada em tomada) com sistema muito parecido com o do Outlander PHEV.

Combinação entre linhas ascendentes nas laterais e teto com caimento suave deixam o perfil mais agressivo (Divulgação)

Com início das vendas previsto para o segundo semestre, o novo Eclipse terá motor 1.5 turbo com injeção direta de gasolina e cerca de 160 cv combinado ao câmbio CVT, enquanto o 2.2 turbodiesel, com câmbio automático de seis marchas, equipará versões mais caras.

Este conteúdo foi originalmente publicado na Quatro Rodas.

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