Mercedes agrega cupê crossover e rivais ampliam linha
Montadora está planejando um veículo utilitário esportivo no estilo do cupê com uma linha de baixa inclinação no teto para superar as rivais
Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2014 às 22h55.
Frankfurt - A Mercedes-Benz , a terceira maior fabricante do mundo de carros de luxo, está planejando um veículo utilitário esportivo no estilo do cupê com uma linha de baixa inclinação no teto para superar as rivais maiores Bayerische Motoren Werke AG e Audi AG.
O crossover de quatro portas, que incorpora elementos do SUV e do sedã, apresenta pneus de 22 polegadas para maior distância em relação ao solo, uma grade esportiva com a icônica estrela da Mercedes integrada e faróis traseiros em uma faixa elegante que faz com que o modelo pareça mais amplo. O veículo, apresentado durante o fim de semana no salão do automóvel de Pequim, começará a ser produzido no próximo ano.
O modelo é um “precursor do maior crescimento da Mercedes”, disse Thomas Weber, diretor de desenvolvimento da fábrica de veículos, aos repórteres em Pequim. “Nosso pé continua no acelerador”.
Mercedes, Audi e BMW ampliarão suas linhas de SUV nos próximos anos para seis modelos e renovarão os que estão atualmente no mercado enquanto competem para arrebatar o posto de líder em vendas de carros de luxo até o final da década. O segmento é crítico nessa concorrência entre as fabricantes porque as vendas de SUVs premium aumentarão 32 por cento para 4,93 milhões de veículos em 2020, com o crescimento mais forte vindo da China, de acordo com uma previsão da IHS Automotive.
A China, o maior mercado automotivo do mundo, está ditando cada vez mais as decisões de desenvolvimento das fabricantes de veículos de luxo, à medida que cresce mais do que outras regiões importantes em termos de vendas.
A demanda por SUVs continuará a exceder as vendas mundiais de carros premium e será responsável por 40 por cento das remessas em cinco anos, frente a 37 por cento neste ano e 26 por cento há cinco anos, de acordo com as estimativas da IHS. Os veículos, que frequentemente utilizam as mesmas peças que os sedãs tradicionais e são vendidos por preços mais altos, também contribuem de modo essencial para os lucros das fabricantes de veículos de alta gama.
Conceito fora da estrada
“Há uma grande demanda de SUVs e elas estão crescendo em todas as regiões do mundo”, disse Luca de Meo, diretor de vendas da Audi, em entrevista de Pequim. “Ter uma presença forte em SUVs é fundamental para ter sucesso no mercado premium”.
Embora os fabricantes estejam se apressando para atender às demandas dos consumidores por veículos espaçosos, eles também devem levar em consideração o endurecimento das regulações sobre emissões em todo o mundo. Como os SUVs costumam ser mais pesados e menos aerodinâmicos, eles aumentam a poluição total.
Consumo de combustível
“As iniciativas para reduzir o consumo de combustível não conseguem acompanhar a velocidade de expansão do segmento de SUVs”, disse Richard Viereckl, sócio da empresa de consultoria PwC Management Engineers, em Dusseldorf, Alemanha. “O boom dos SUVs continuará até o próximo choque do preço do combustível, que provavelmente conduzirá a uma queda na demanda”.
O SUV cupê da Mercedes, que é propriedade da Daimler AG, utilizará as mesmas bases que o SUV Classe M e será produzido na fábrica da montadora no Alabama. O veículo se unirá ao compacto crossover GLA na oferta da Mercedes. O GLA saiu à venda na Europa no mês passado e é o quinto SUV da fabricante.
A expansão da oferta de SUVs da BMW também incluirá o X7, um novo modelo de alta gama, que será fabricado em Spartanburg, Carolina do Sul. A fabricante de veículos, que tem sede em Munique, investirá US$ 1 bilhão para aumentar a produção da fábrica em 50 por cento, para 450.000 veículos por ano, até 2016. Após a expansão, a fábrica será a maior instalação da BMW no mundo.
“Os SUVs de luxo têm uma função de símbolo de status”, disse Marcus Berret, sócio automotivo em Stuttgart dos consultores de estratégia Roland Berger. “As pessoas adquirem veículos premium para mostrar a um público mais amplo o que elas podem comprar. Os SUVs emanam uma mentalidade de ‘saia da minha frente’, que prevalece em todo o mundo”.
Frankfurt - A Mercedes-Benz , a terceira maior fabricante do mundo de carros de luxo, está planejando um veículo utilitário esportivo no estilo do cupê com uma linha de baixa inclinação no teto para superar as rivais maiores Bayerische Motoren Werke AG e Audi AG.
O crossover de quatro portas, que incorpora elementos do SUV e do sedã, apresenta pneus de 22 polegadas para maior distância em relação ao solo, uma grade esportiva com a icônica estrela da Mercedes integrada e faróis traseiros em uma faixa elegante que faz com que o modelo pareça mais amplo. O veículo, apresentado durante o fim de semana no salão do automóvel de Pequim, começará a ser produzido no próximo ano.
O modelo é um “precursor do maior crescimento da Mercedes”, disse Thomas Weber, diretor de desenvolvimento da fábrica de veículos, aos repórteres em Pequim. “Nosso pé continua no acelerador”.
Mercedes, Audi e BMW ampliarão suas linhas de SUV nos próximos anos para seis modelos e renovarão os que estão atualmente no mercado enquanto competem para arrebatar o posto de líder em vendas de carros de luxo até o final da década. O segmento é crítico nessa concorrência entre as fabricantes porque as vendas de SUVs premium aumentarão 32 por cento para 4,93 milhões de veículos em 2020, com o crescimento mais forte vindo da China, de acordo com uma previsão da IHS Automotive.
A China, o maior mercado automotivo do mundo, está ditando cada vez mais as decisões de desenvolvimento das fabricantes de veículos de luxo, à medida que cresce mais do que outras regiões importantes em termos de vendas.
A demanda por SUVs continuará a exceder as vendas mundiais de carros premium e será responsável por 40 por cento das remessas em cinco anos, frente a 37 por cento neste ano e 26 por cento há cinco anos, de acordo com as estimativas da IHS. Os veículos, que frequentemente utilizam as mesmas peças que os sedãs tradicionais e são vendidos por preços mais altos, também contribuem de modo essencial para os lucros das fabricantes de veículos de alta gama.
Conceito fora da estrada
“Há uma grande demanda de SUVs e elas estão crescendo em todas as regiões do mundo”, disse Luca de Meo, diretor de vendas da Audi, em entrevista de Pequim. “Ter uma presença forte em SUVs é fundamental para ter sucesso no mercado premium”.
Embora os fabricantes estejam se apressando para atender às demandas dos consumidores por veículos espaçosos, eles também devem levar em consideração o endurecimento das regulações sobre emissões em todo o mundo. Como os SUVs costumam ser mais pesados e menos aerodinâmicos, eles aumentam a poluição total.
Consumo de combustível
“As iniciativas para reduzir o consumo de combustível não conseguem acompanhar a velocidade de expansão do segmento de SUVs”, disse Richard Viereckl, sócio da empresa de consultoria PwC Management Engineers, em Dusseldorf, Alemanha. “O boom dos SUVs continuará até o próximo choque do preço do combustível, que provavelmente conduzirá a uma queda na demanda”.
O SUV cupê da Mercedes, que é propriedade da Daimler AG, utilizará as mesmas bases que o SUV Classe M e será produzido na fábrica da montadora no Alabama. O veículo se unirá ao compacto crossover GLA na oferta da Mercedes. O GLA saiu à venda na Europa no mês passado e é o quinto SUV da fabricante.
A expansão da oferta de SUVs da BMW também incluirá o X7, um novo modelo de alta gama, que será fabricado em Spartanburg, Carolina do Sul. A fabricante de veículos, que tem sede em Munique, investirá US$ 1 bilhão para aumentar a produção da fábrica em 50 por cento, para 450.000 veículos por ano, até 2016. Após a expansão, a fábrica será a maior instalação da BMW no mundo.
“Os SUVs de luxo têm uma função de símbolo de status”, disse Marcus Berret, sócio automotivo em Stuttgart dos consultores de estratégia Roland Berger. “As pessoas adquirem veículos premium para mostrar a um público mais amplo o que elas podem comprar. Os SUVs emanam uma mentalidade de ‘saia da minha frente’, que prevalece em todo o mundo”.