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Marcelo Rubens Paiva dirige peça 'Deus É um DJ' no Rio

Rubens Paiva mostra a intimidade de um casal monitorado 24 horas por dia através de câmeras em uma encenação

Curiosamente, "Deus É Um DJ" foi escrita em 1998. "Um ano antes da primeira versão do programa Big Brother ir ao ar", lembra o diretor Paiva (Rafael Cusato/Contigo)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 10h21.

São Paulo - Monitorado por câmeras durante 24 horas, um casal revela ao mundo sua intimidade. Ou um remendo dela. Em cartaz no Rio , "Deus É Um DJ" é a nova empreitada de Marcelo Rubens Paiva como diretor. E trata de uma situação quase corriqueira em tempos de redes sociais: desvela os esgarçados e tênues limites entre vida pública e privada.

Protagonizada por Maria Ribeiro e Marcos Damigo, a peça do alemão Falk Richter já foi traduzida para mais de 30 idiomas, mas nunca havia sido montada no Brasil. Trancados dentro de uma galeria de arte, um DJ e uma VJ põem em xeque a noção de realidade. O que é real em um mundo midiático?

Curiosamente, "Deus É Um DJ" foi escrita em 1998. "Um ano antes da primeira versão do programa Big Brother ir ao ar", lembra Paiva. Trata-se, portanto, de um tempo em que a internet ainda titubeava, um mundo distante, em que os reality shows ainda não haviam se tornado uma febre.

Mas não foi apenas a temática que fisgou o diretor. É a segunda vez que o escritor e jornalista encara a tarefa de dirigir um texto que não seja de sua lavra. E, neste caso, a forma como o autor elabora sua dramaturgia também serviu de chamariz. "Richter brinca o tempo inteiro com o jogo teatral. E eu gosto dessas situações que te permitem dessacralizar o teatro", ele comenta.

A todo momento, os atores quebram a separação entre palco e plateia. Também não faltam lances de humor, certo olhar ácido para o que nos acostumamos a ver como banal: o momento em que nos tornamos o próprio produto a ser propagandeado, comercializado.

A encenação não ocupa uma sala convencional de teatro, mas um cubo de vidro construído no pátio do centro cultural Oi Futuro. Tal qual a galeria de arte descrita no texto de Richter, o espaço não funcionará apenas nos horários do espetáculo. Ocupado com obras do fotógrafo Vicente de Mello - criadas especialmente para a encenação -, estará aberto para visitação durante todo o dia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Deus É Um DJ - Oi Futuro (Rua 2 de Dezembro, 63, Flamengo, Rio de Janeiro). Telefone (021) 3131-3060. 5ª a dom., 20 h. R$ 15. Até 13/11.

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São Paulo - Monitorado por câmeras durante 24 horas, um casal revela ao mundo sua intimidade. Ou um remendo dela. Em cartaz no Rio , "Deus É Um DJ" é a nova empreitada de Marcelo Rubens Paiva como diretor. E trata de uma situação quase corriqueira em tempos de redes sociais: desvela os esgarçados e tênues limites entre vida pública e privada.

Protagonizada por Maria Ribeiro e Marcos Damigo, a peça do alemão Falk Richter já foi traduzida para mais de 30 idiomas, mas nunca havia sido montada no Brasil. Trancados dentro de uma galeria de arte, um DJ e uma VJ põem em xeque a noção de realidade. O que é real em um mundo midiático?

Curiosamente, "Deus É Um DJ" foi escrita em 1998. "Um ano antes da primeira versão do programa Big Brother ir ao ar", lembra Paiva. Trata-se, portanto, de um tempo em que a internet ainda titubeava, um mundo distante, em que os reality shows ainda não haviam se tornado uma febre.

Mas não foi apenas a temática que fisgou o diretor. É a segunda vez que o escritor e jornalista encara a tarefa de dirigir um texto que não seja de sua lavra. E, neste caso, a forma como o autor elabora sua dramaturgia também serviu de chamariz. "Richter brinca o tempo inteiro com o jogo teatral. E eu gosto dessas situações que te permitem dessacralizar o teatro", ele comenta.

A todo momento, os atores quebram a separação entre palco e plateia. Também não faltam lances de humor, certo olhar ácido para o que nos acostumamos a ver como banal: o momento em que nos tornamos o próprio produto a ser propagandeado, comercializado.

A encenação não ocupa uma sala convencional de teatro, mas um cubo de vidro construído no pátio do centro cultural Oi Futuro. Tal qual a galeria de arte descrita no texto de Richter, o espaço não funcionará apenas nos horários do espetáculo. Ocupado com obras do fotógrafo Vicente de Mello - criadas especialmente para a encenação -, estará aberto para visitação durante todo o dia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Deus É Um DJ - Oi Futuro (Rua 2 de Dezembro, 63, Flamengo, Rio de Janeiro). Telefone (021) 3131-3060. 5ª a dom., 20 h. R$ 15. Até 13/11.

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