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Maldivas: o destino dos sonhos com observatórios e restaurantes submersos

Observatórios astronômicos, restaurantes submersos e esportes aquáticos diversos fazem das Maldivas a viagem dos sonhos para todos os públicos

Observatório sobre as águas em Kihavah: Via Láctea a olho nu  (Divulgação/Divulgação)

Observatório sobre as águas em Kihavah: Via Láctea a olho nu (Divulgação/Divulgação)

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Julia Storch

Publicado em 10 de janeiro de 2022 às 13h10.

Última atualização em 10 de janeiro de 2022 às 13h48.

Na cena inicial da série White Lotus, hóspedes chegam a um hotel de luxo no Havaí e são recebidos pelo ­staff com tradicionais colares de flores. Da série da HBO Max para o mundo por trás das câmeras, a recepção é parecida nos resorts da rede Minor Hotels nas Maldivas. Como em um grande evento, mas sem o tapete vermelho, funcionários dos resorts, dos mordomos à gerência, recebem os hóspedes com a saudação local: com mão direita sobre o coração e a esquerda acenando. Um coco-verde gelado é oferecido para refrescar os recém-chegados após longas horas de voo — de São Paulo são mais de 20 horas de voo via Doha, sendo 45 minutos de hidroavião da capital Malé.

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Não se espante se o gerente do hotel chamar você pelo nome ao pisar no deque onde o avião pousou. Do aeroporto, os funcionários dos resorts responsáveis pelo traslado repassam as roupas que cada hóspede está vestindo, para que todos sejam devidamente recepcionados. A atenção aos pequenos detalhes é um diferencial da rede tailandesa, que opera cinco resorts no país insular. E é necessária, visto que, com a economia baseada no turismo, não faltam opções de hospedagem nas mais de 203 ilhas habitadas.

Em regiões diferentes do Oceano Índico, os resorts Anantara Kihavah, Anantara Dhigu, Anantara Veli, Niyama Private Islands e Naladhu Private Island oferecem atrações para variados perfis de viajantes. Muitos resorts têm investido em esportes aquáticos diversos, fazendo do destino uma opção para além da lua de mel. Mas o clima de romance ainda se impõe nas ilhas. A 30 minutos de lancha da capital, o Anantara Veli, por exemplo, só aceita hóspedes maiores de 18 anos. Por lá há spa, cinema ao ar livre e jantar privativo para casais. Os hóspedes podem utilizar as instalações do Anantara Dhigu, como a piscina de borda infinita. Poucos minutos de transfer de barco separam as hospedagens.

As distâncias entre outros resorts são maiores e percorridas de hidroavião com parada em Malé. Ao sul do país, a 45 minutos de voo da capital, está o Niyama Private Islands, destino obrigatório para surfistas de todo o mundo que visitam as Maldivas. Em ilhas de águas calmas e com temperatura média entre 27 e 29 graus centígrados, o resort conta com uma praia particular com ondas. Quem nunca se equilibrou em uma prancha de surfe pode se arriscar em aulas com a paciente instrutora brasileira Anne dos Santos. Quem prefere assistir às manobras ou ao pôr-do-sol da areia pode ficar no bar dedicado a drinques feitos com rum para além do mojito.

O resort é composto de duas ilhas batizadas de Chill e Play, conectadas por uma ponte de madeira de onde é possível avistar pequenos tubarões. As ilhas locais são uma Disneylândia para quem se interessa pela fauna marinha. Além da roupa de banho e muito protetor solar, snorkel e pés de pato, emprestados pelos resorts, fazem parte do dia a dia nas praias. Mas não é preciso se molhar para participar de todas as atividades aquáticas. Submersos a 6 metros estão os restaurantes Sea, em Kihavah, e Sub Six, em Niyama, verdadeiros aquários para humanos serem observados por peixes, tartarugas e tubarões.

O cenário dos restaurantes muda ao longo do dia. Durante o café da manhã, os raios do sol iluminam ainda mais as águas, e é quando os peixes também saem para se alimentar. Carpaccio de polvo com molho de manga e curry, atum selado pescado no dia e lagostas, tanto no café da manhã quanto no almoço e no jantar, são algumas das opções servidas. Mas é fácil se distrair da comida em um cenário colorido que se movimenta ao redor.
O Sea conta ainda com uma adega climatizada embaixo d’água com mais de 450 rótulos disponíveis e garrafas Dom Pérignon submersas para serem envelhecidas por um ano. As garrafas com corais incrustados, porém, estão reservadas aos hóspedes frequentes que retornarão neste Natal. Durante um almoço foi possível ver através do vidro mergulhadores descendo com gaiolas com garrafas para maturação.

Do mar ao céu. No resort Kihavah está o primeiro observatório sobre as águas do país. Um enorme telescópio possibilita ver Saturno, Júpiter e outros astros. Em dias de céu limpo, é possível avistar a Via Láctea a olho nu. E, claro, impossível falar de Maldivas e não se lembrar dos célebres bangalôs sobre a água. Alguns contam com banheiros conectados à piscina e banheira com fundo de vidro, como em Kihavah, e chuveiro externo sobre o mar, em Niyama. Já as beach­ villas são casas pé na areia, com folhagens que separam o quintal dos tons de azul do Índico, com um banheiro no pátio que mais parece um spa privativo a céu aberto. O cenário rende aquelas fotos lindas que você vê no Instagram — mas, acredite, ao vivo é ainda mais deslumbrante.

Diárias médias(1)

Anantara Kihavah → a partir de US$ 1.455

Anantara Dhigu → a partir de US$ 1.238

Naladhu Private Island  → a partir de US$ 1.743

Anantara Veli → a partir de US$ 830

Niyama Private Islands → a partir de US$ 917

(1) Consulta realizada para dezembro de 2021. Valores sujeitos a período, disponibilidade e confirmação.

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