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Mãe de Michael Jackson culpa promotora por não ajudar cantor

Katherine Jackson disse a Justiça que a promotora de shows AEG Live falhou ao não oferecer atendimento médico adequado para o seu filho

Esboço desenhado do tribunal mostrando o testemunho de Katherine Jackson, mãe de Michael Jackson, durante um julgamento contra a AEG Live, em Los Angeles (Mona Edwards/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2013 às 21h27.

Los Angeles - A mãe do cantor Michael Jackson disse à Justiça nesta sexta-feira que a promotora de shows AEG Live falhou ao não oferecer atendimento médico adequado para o seu filho, apesar de ele ter ficado doente ao se preparar para uma série de apresentações em 2009.

Foi a primeira vez que Katherine Jackson, de 83 anos, depôs no processo civil em que ela e seus netos acusam a AEG Live por responsabilidade pela morte de Jackson, vitimado por uma overdose de medicamentos aos 50 anos, em 2009.

A ação alega que a AEG foi responsável por contratar o médico Conrad Murray para acompanhar o artista. Em um processo penal anterior, o médico já foi condenado por homicídio culposo, pois foi ele quem administrou a dose letal de medicamentos a Jackson.

"Meu filho estava sendo pressionado", disse Katherine Jackson ao advogado da AEG, Marvin Putnam. "Ele perguntava pelo pai dele. Meu filho estava doente. Ninguém disse: ‘Chamem o médico, o que há de errado com ele?'. Ninguém disse isso." Putnam argumentou que Jackson era acompanhado por um médico, ao que Katherine Jackson respondeu: "Meu filho precisava de outro médico, um médico externo, não o doutor Murray".

O cantor apresentava sinais de problemas físicos ao se preparar para uma série de 50 shows que faria em Londres. Kenny Ortega, que seria o diretor do espetáculo, disse que menos de uma semana antes de morrer Jackson apareceu num ensaio com o corpo frio, mostrando-se incoerente e psicologicamente perturbado.

A AEG Live diz que não contratou nem supervisionou Murray e argumenta que Jackson era dependente de drogas ilícitas e medicamentos desde vários anos antes de ser contratado pela empresa. Representantes da produtora alegam ainda que não tinham como antever que Murray colocaria Jackson em perigo.

A matriarca da família Jackson acompanha as audiências desde o início do julgamento, no fim de abril, mas disse que estava nervosa por ser a primeira vez que depunha perante um júri. Ela também havia comparecido assiduamente ao julgamento criminal de Murray.

A mulher, que usava vestido roxo estampado e casaco da mesma cor, disse repetidamente ao tribunal que tem sido difícil comparecer diariamente às audiências e escutar "todas as coisas ruins que dizem sobre meu filho".

"Só ouço que ele era preguiçoso. O senhor Jackson estava doente e não poderia ensaiar", disse ela.

A previsão é de que o julgamento seja concluído em setembro.

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Foi a primeira vez que Katherine Jackson, de 83 anos, depôs no processo civil em que ela e seus netos acusam a AEG Live por responsabilidade pela morte de Jackson, vitimado por uma overdose de medicamentos aos 50 anos, em 2009.

A ação alega que a AEG foi responsável por contratar o médico Conrad Murray para acompanhar o artista. Em um processo penal anterior, o médico já foi condenado por homicídio culposo, pois foi ele quem administrou a dose letal de medicamentos a Jackson.

"Meu filho estava sendo pressionado", disse Katherine Jackson ao advogado da AEG, Marvin Putnam. "Ele perguntava pelo pai dele. Meu filho estava doente. Ninguém disse: ‘Chamem o médico, o que há de errado com ele?'. Ninguém disse isso." Putnam argumentou que Jackson era acompanhado por um médico, ao que Katherine Jackson respondeu: "Meu filho precisava de outro médico, um médico externo, não o doutor Murray".

O cantor apresentava sinais de problemas físicos ao se preparar para uma série de 50 shows que faria em Londres. Kenny Ortega, que seria o diretor do espetáculo, disse que menos de uma semana antes de morrer Jackson apareceu num ensaio com o corpo frio, mostrando-se incoerente e psicologicamente perturbado.

A AEG Live diz que não contratou nem supervisionou Murray e argumenta que Jackson era dependente de drogas ilícitas e medicamentos desde vários anos antes de ser contratado pela empresa. Representantes da produtora alegam ainda que não tinham como antever que Murray colocaria Jackson em perigo.

A matriarca da família Jackson acompanha as audiências desde o início do julgamento, no fim de abril, mas disse que estava nervosa por ser a primeira vez que depunha perante um júri. Ela também havia comparecido assiduamente ao julgamento criminal de Murray.

A mulher, que usava vestido roxo estampado e casaco da mesma cor, disse repetidamente ao tribunal que tem sido difícil comparecer diariamente às audiências e escutar "todas as coisas ruins que dizem sobre meu filho".

"Só ouço que ele era preguiçoso. O senhor Jackson estava doente e não poderia ensaiar", disse ela.

A previsão é de que o julgamento seja concluído em setembro.

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