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Loja de lembranças do museu de 11/9 gera críticas

Familiares de vítimas classificaram a loja de lembranças do museu de "ofensiva e repugnante"

Museu do 11 de setembro em Nova York:  museu abrirá no dia 21 de maio ao público geral, que deverá pagar uma entrada de US$ 24 (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2014 às 16h20.

Nova York-  A presença de uma loja de lembranças no novo Museu da Memória, que abrirá suas portas ao público na próxima semana para lembrar das vítimas de 11/9, não agradou muitos nova-iorquinos e neste domingo recebeu duras críticas na imprensa local.

'A pequena loja dos horrores', diz uma página no popular tabloide 'New York Post', que classifica o estabelecimento de 'grosseiro' e que recolhe o descontentamento de alguns familiares dos mortos nos atentados.

É o caso de Diane Horning, que perdeu seu filho em 11 de setembro de 2001 e para quem a loja de lembranças é 'ofensiva e repugnante'.

'Para mim, ter uma iniciativa comercial no lugar onde morreu meu filho é algo mais do que insensível', disse Horning à publicação.

Na loja é possível adquirir todos os tipos de lembranças do Museu da Memória, desde bonés a bandeiras, livros e xícaras com imagens e mensagens relacionados com a tragédia.

A polêmica é a mais recente de todas as que envolveram o museu, que foi inaugurado pelo presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, na quinta-feira passada e que nestes dias está aberto aos familiares das vítimas e pessoas que trabalharam na resposta aos atentados.

Vários parentes dos falecidos e pessoas envolvidas na tragédia expressaram sua inconformidade com a criação do museu, enquanto outros deixaram claro que ainda não estão preparados para voltar a ver essas imagens, segundo recolheu uma reportagem publicada nesta semana no jornal 'The New York Times'.

O museu abrirá no dia 21 de maio ao público geral, que deverá pagar uma entrada de US$ 24, um preço que também foi motivo de críticas.

Algumas famílias também não gostaram da mudança de uma sala privada nos porões do edifício dos restos dos mortos sem identificação, que foi alvo de protestos.

Ainda não foram identificadas 1.115 das 2.753 pessoas que morreram naquele dia após a queda das Torres Gêmeas, e dos cerca de 22 mil fragmentos humanos que foram recuperados na 'marco zero', quase um terço ainda não foram coligidos, segundo os últimos dados do Escritório do Legista da cidade.

O museu, finalizado quase 13 anos depois dos ataques terroristas, pretende lembrar à cidade, ao país e ao resto do mundo as tragédias e lições daqueles dias, com a mente posta nas três mil vítimas e nos heróis que deram sua vida.

Ao longo de várias salas repartidas em mais de 10.300 metros quadrados de exposição, os visitantes encontrarão desde dois tridentes de aço que fizeram parte da estrutura da fachada da Torre Norte até os restos de um caminhão de bombeiros e o motor de um dos elevadores da Torre Sul.

Os dois setores principais do museu se encontram sob enormes piscinas que presidem o Memorial de 11/9, onde é possível ver fotografias, maquetes e objetos pessoais das vítimas e do pessoal dos serviços de emergência e resgate.

Outro dos pontos centrais é um enorme sala onde se encontra 'a última coluna', de 56 toneladas de peso e quase 11 metros de altura, retirada da 'marco zero' em maio de 2002 e que nas semanas posteriores foi coberta de mensagens, fotos e outras lembranças pelo pessoal de resgate, os voluntários e parentes. EFE

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Nova York-  A presença de uma loja de lembranças no novo Museu da Memória, que abrirá suas portas ao público na próxima semana para lembrar das vítimas de 11/9, não agradou muitos nova-iorquinos e neste domingo recebeu duras críticas na imprensa local.

'A pequena loja dos horrores', diz uma página no popular tabloide 'New York Post', que classifica o estabelecimento de 'grosseiro' e que recolhe o descontentamento de alguns familiares dos mortos nos atentados.

É o caso de Diane Horning, que perdeu seu filho em 11 de setembro de 2001 e para quem a loja de lembranças é 'ofensiva e repugnante'.

'Para mim, ter uma iniciativa comercial no lugar onde morreu meu filho é algo mais do que insensível', disse Horning à publicação.

Na loja é possível adquirir todos os tipos de lembranças do Museu da Memória, desde bonés a bandeiras, livros e xícaras com imagens e mensagens relacionados com a tragédia.

A polêmica é a mais recente de todas as que envolveram o museu, que foi inaugurado pelo presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, na quinta-feira passada e que nestes dias está aberto aos familiares das vítimas e pessoas que trabalharam na resposta aos atentados.

Vários parentes dos falecidos e pessoas envolvidas na tragédia expressaram sua inconformidade com a criação do museu, enquanto outros deixaram claro que ainda não estão preparados para voltar a ver essas imagens, segundo recolheu uma reportagem publicada nesta semana no jornal 'The New York Times'.

O museu abrirá no dia 21 de maio ao público geral, que deverá pagar uma entrada de US$ 24, um preço que também foi motivo de críticas.

Algumas famílias também não gostaram da mudança de uma sala privada nos porões do edifício dos restos dos mortos sem identificação, que foi alvo de protestos.

Ainda não foram identificadas 1.115 das 2.753 pessoas que morreram naquele dia após a queda das Torres Gêmeas, e dos cerca de 22 mil fragmentos humanos que foram recuperados na 'marco zero', quase um terço ainda não foram coligidos, segundo os últimos dados do Escritório do Legista da cidade.

O museu, finalizado quase 13 anos depois dos ataques terroristas, pretende lembrar à cidade, ao país e ao resto do mundo as tragédias e lições daqueles dias, com a mente posta nas três mil vítimas e nos heróis que deram sua vida.

Ao longo de várias salas repartidas em mais de 10.300 metros quadrados de exposição, os visitantes encontrarão desde dois tridentes de aço que fizeram parte da estrutura da fachada da Torre Norte até os restos de um caminhão de bombeiros e o motor de um dos elevadores da Torre Sul.

Os dois setores principais do museu se encontram sob enormes piscinas que presidem o Memorial de 11/9, onde é possível ver fotografias, maquetes e objetos pessoais das vítimas e do pessoal dos serviços de emergência e resgate.

Outro dos pontos centrais é um enorme sala onde se encontra 'a última coluna', de 56 toneladas de peso e quase 11 metros de altura, retirada da 'marco zero' em maio de 2002 e que nas semanas posteriores foi coberta de mensagens, fotos e outras lembranças pelo pessoal de resgate, os voluntários e parentes. EFE

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