Livro póstumo de Stan Lee chega ao Brasil pela Editora Record
A obra "Um truque de luz", do cofundador da Marvel e criador dos super-heróis mais famosos do mundo, está chegando ao Brasil dois anos após a morte de Lee
Matheus Doliveira
Publicado em 10 de setembro de 2020 às 14h36.
Última atualização em 10 de setembro de 2020 às 21h25.
A Editora Record está lançando no Brasil umas das últimas obras do cofundador da Marvel e mente por trás dos super-heróis mais conhecidos do mundo, Stan Lee.
O livro , que no português se chamará Um truque de luz ( A light trick, título original), é uma ficção científica escrita por Stan Lee junto comKat Rosenfield e com cocriação de Luke Lieberman e Ryan Silbert. Lá fora, a obra foi lançada no ano passado, um ano depois da morte de Lee, que faleceu em decorrência de uma parada cardíaca em 2018, aos 95 anos.
O livro físico está disponível no site da editora por 57,90 reais.
Além de ser cofundador da Marvel, ondefoi presidente emérito até sua morte, Stan Lee foi amente criativa por trás dos super-heróis mais conhecidos do mundo, como os Vingadores; Pantera Negra; Homem-Aranha; Quarteto Fantástico e Homem de Ferro.
Antes de mergulhar na história de Um truque de luz, o leitor se depara com o prefácio escrito por Lee:“Eles vão fazer as perguntas que todos nos fazemos: sobre amor, sobre amizade, sobre ser aceito e sobre a busca pelo propósito da existência. Mas o grande enigma é: só por termos uma oportunidade, deveríamos nos reinventar? Esta é só uma das indagações perturbadoras em que vamos nos aprofundar".
Um truque de luz conta a história de um adolescente youtuber chamado Cameron Ackerson, que é atingido por um raio e se vê dotado de cibercinesia, a habilidade de manipular computadores com sua mente. A partir dai, os eventos logo fogem do controle, pois Cameron se vê diante no lado sombrio da internet.
“Stan sentiu que a internet não tinha necessariamente cumprido sua promessa”, disse Rosenfield, coautora da obra, ao portal Wired.“Em vez de conectar as pessoas, estava tendo o efeito de tribalizá-las.Mesmo que as pessoas pudessem se conectar e conversar com outras em qualquer lugar do mundo, muitos de nós nos sentimos mais sozinhos do que nunca".