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Klinsmann diz que tentou tirar pressão dos EUA na Copa

Técnico disse que não se arrependeu de ter afirmado antes do início da Copa que sua equipe não estava preparada para vencer o torneio

Juergen Klinsmann grita durante partida dos EUA contra a Bélgica, na Arena Fonte Nova (Marcos Brindicci/Reuters)

Juergen Klinsmann grita durante partida dos EUA contra a Bélgica, na Arena Fonte Nova (Marcos Brindicci/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2014 às 20h39.

Salvador - O técnico Jürgen Klinsmann não se arrependeu de ter afirmado antes do início da Copa do Mundo que sua equipe não estava preparada para vencer o torneio.

Segundo ele, a declaração foi importante para diminuir as expectativas em cima da equipe, que acabou eliminada nas oitavas de final após derrota na prorrogação para a Bélgica, por 2 a 1, terça-feira, em Salvador.

Klinsmann já sentiu o gosto de ser campeão mundial. Quando ainda era jogador, conquistou a Copa do Mundo de 1990 como atacante da Alemanha. E, por sua experiência, afirma ser melhor começar o Mundial sem uma grande carga de pressão.

"Não queria vir para o Brasil acompanhado de muitas expectativas. Havia gente que colocava essa expectativa acima da Lua", afirmou em sua entrevista de despedida.

Além disso, o técnico alemão acredita que seria pouco realista acreditar no título. "Era possível superar a fase de grupos? Sim, nós o fizemos. Depois, ganhar quatro partidas seguidas também era possível, mas muito improvável", avaliou.

O treinador não quis precisar em que posição sua equipe se encontra dentro do futebol mundial, mas afirmou que "os Estados Unidos estão entre as oito ou dez melhores equipes do planeta".

Klinsmann espera, no entanto, uma "séria transição" no time em 2015, com a chegada de muitos jovens ao elenco.

A repercussão da Copa do Mundo nos Estados Unidos também deixou Klinsmann muito satisfeito.

"A grande atenção que a equipe gerou vai ajudar os jogadores. Os pressionará para que melhorem ainda mais e conquistem novos postos. Todas as partidas do Mundial tiveram uma grande audiência, muito maior que na África do Sul", comemorou.

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