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J.P. Morgan admite que avaliou mal apoio à Super Liga Europeia

O J.P. Morgan foi criticado por seu papel no financiamento dos clubes rebeldes, e torcedores foram imediatamente ao Twitter pedir um boicote ao banco

 (Daniele Badolato- Juventus FC/Juventus FC/Getty Images)

(Daniele Badolato- Juventus FC/Juventus FC/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 23 de abril de 2021 às 15h29.

Última atualização em 23 de abril de 2021 às 16h36.

O J.P. Morgan disse nesta sexta-feira que lamenta ter apoiado times de futebol no lançamento de uma Super Liga Europeia dissidente depois que o plano fracassou nesta semana devido a uma avalanche de protestos de torcedores e políticos.

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“Está claro que avaliamos mal a magnitude da reação que esse acordo criaria e vamos aprender com essa experiência como empresa”, disse em comunicado na quinta-feira. “No final, os torcedores de futebol foram ouvidos em alto e bom som, e isso é o que mais importa.”

O J.P. Morgan disponibilizou uma concessão equivalente a 4,2 bilhões de dólares para os clubes fundadores gastarem com a infraestrutura e a recuperação do impacto da pandemia de covid-19.

O banco foi o único credor da nova competição, cujo mentor foi o presidente do Real Madrid, Florentino Pérez.

O pacote de financiamento era essencial para ajudar Pérez a conquistar a confiança de outros grandes clubes europeus e delinear um acordo vinculante que comprometeria 12 times, entre eles Juventus, Manchester United, Liverpool e Barcelona, com o novo torneio concebido para aumentar a arrecadação.

Mas o plano desmoronou no dia 21 de abril — menos de 48 horas depois de ser anunciado — quando oito dos 12 membros fundadores da Inglaterra, da Itália e da Espanha recuaram diante da grande pressão de torcedores, políticos, dirigente do futebol e até da família real britânica.

O J.P. Morgan também foi criticado por seu papel no financiamento dos clubes rebeldes, e torcedores foram imediatamente ao Twitter pedir um boicote ao banco.

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