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John Malkovich revela que prefere teatro a cinema

''Nunca deixei o teatro. Comecei na universidade e nunca o deixei. Sempre com intervalos curtos, de um ano a 18 meses, faço algo no teatro'', disse


	John Malkovich: ''Para mim, o teatro significa estar em casa. Não sou cinéfilo, cresci no teatro''
 (Getty Images)

John Malkovich: ''Para mim, o teatro significa estar em casa. Não sou cinéfilo, cresci no teatro'' (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2012 às 21h51.

Santiago do Chile - O ator americano John Malkovich afirmou nesta segunda-feira, em Santiago do Chile, que como ator prefere atuar no teatro do que no cinema, assegurando que o palco é a sua verdadeira paixão.

''Nunca deixei o teatro. Comecei na universidade e nunca o deixei. Sempre com intervalos curtos, de um ano a 18 meses, faço algo no teatro, seja como diretor, produtor ou ator'', disse em entrevista coletiva. Na terça-feira, Malkovich apresentará em Santiago a ópera teatral ''Confissões de um assassino em série''.

''Para mim, o teatro significa estar em casa. Não sou cinéfilo, cresci no teatro'', disse o protagonista de filmes como ''Quero ser John Malkovich'' e ''Ligações Perigosas''.

Sobre ''Confissões de um assassino em série'', Malkovich comentou que ''a peça já passou por muitos lugares e os atores nunca sabem o que esperar''.

Na obra, que inclui dois sopranos e trinta músicos, Malkovich vive Jack Unterweger, um assassino austríaco que em 1974 acabou com a vida de uma jovem, e que após ser condenado à prisão perpétua, transformou-se em escritor, deixando o cárcere em 1990 por pressão de intelectuais e da imprensa.

Uma vez em liberdade, Unterweger assassinou outras onze mulheres antes de ser descoberto e condenado novamente à prisão perpétua, mas em seu primeiro dia após retornar à prisão, enforcou-se em sua cela.

''Não é meu trabalho justificar os personagens que interpreto. No entanto, a redenção e reabilitação são muito importantes'', manifestou John Malkovich.

''Para mim isto é uma demonstração de como dentro de uma sociedade um assassino se transformou em celebridade. Gosto da maneira como é recriada esta experiência. É um personagem que entra no palco e mente durante toda a obra, mas com a música esse espaço de mentiras começa a diminuir'', acrescentou.

No julgamento do ator, ''nenhum personagem de cinema é igual ao de uma obra teatral''.

''Embora Unterweger não seja muito diferente dos assassinos em série do cinema, ele não tem muito em comum com os vilões do cinema, porque estes são super vilões''. 

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