Casual

Jimmy Kimmel transforma Trump em piada em apresentação do Oscar

Comediante e apresentador do Oscar debochou do tumulto político desde que o ex-apresentador de reality show tomou posse como presidente dos EUA

Jimmy Kimmel: "esta transmissão está sendo assistida ao vivo por milhões de norte-americanos e ao redor do mundo em mais de 225 países que hoje nos odeiam, e acho isso incrível" (Lucy Nicholson/Reuters)

Jimmy Kimmel: "esta transmissão está sendo assistida ao vivo por milhões de norte-americanos e ao redor do mundo em mais de 225 países que hoje nos odeiam, e acho isso incrível" (Lucy Nicholson/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 27 de fevereiro de 2017 às 09h56.

Los Angeles - Estreando como apresentador do Oscar, o comediante Jimmy Kimmel fez do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o alvo de suas piadas durante a premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas no domingo, debochando do tumulto político em curso no país e no mundo desde que o ex-apresentador de reality show tomou posse.

Tirando uma série de brincadeiras recorrentes sobre uma falsa rixa de Kimmel com o ator Matt Damon, seu amigo de longa data, o 45º presidente dos EUA foi o tema favorito do apresentador durante a premiação.

Fiel ao seu humor sarcástico e sua expressão impassível, Kimmel fez comentários sociais contundentes, mas contidos, e não gastou muito tempo abordando o furor político que assombrou a temporada de prêmios de Hollywood.

"Esta transmissão está sendo assistida ao vivo por milhões de norte-americanos e ao redor do mundo em mais de 225 países que hoje nos odeiam, e acho isso incrível", comentou o astro de talk show logo depois de subir ao palco do Teatro Dolby em Hollywood.

Insistindo não encontrar palavras para ajudar a unir um país dividido, Kimmel exortou os espectadores a fazerem seus próprios esforços de reconciliação procurando adversários políticos que conhecem pessoalmente para "ter uma conversa positiva, conscienciosa, não como liberais ou conservadores, mas americanos".

"Se todos nós pudéssemos fazê-lo, poderíamos tornar a América grande novamente", disse, fazendo alusão ao slogan de campanha do próprio Trump.

Kimmel também mostrou disposição para cutucar a academia por suas próprias limitações, traçando um paralelo astucioso entre as críticas que tanto o presidente quanto o Oscar receberam pelo que foi visto como uma falta de sensibilidade racial.

"Quero dizer 'obrigado, presidente Trump'", afirmou. "Quer dizer, lembram do ano passado, quando o Oscar pareceu racista?", indagou retoricamente em referência à polêmica do #OscarTãoBranco que eclipsou a cerimônia de 2016.

A piada rendeu risadas e aplausos entusiasmados da plateia repleta de estrelas, admitindo reequilíbrio na representatividade racial depois de dois anos seguidos durante os quais todas as principais categorias de atuação ignoraram indicados negros.

Acompanhe tudo sobre:CinemaDonald TrumpEstados Unidos (EUA)FilmesOscar

Mais de Casual

Enoturismo ganha espaço em Teresópolis (RJ) com vinícola que une vinho e natureza

Do espresso ao coquetel: descubra 5 drinques com café em São Paulo

Praia com ondas a 15 minutos da Faria Lima começa a funcionar em abril de 2025; fotos

Quanto custa comer nos 8 restaurantes brasileiros da lista estendida dos melhores da América Latina