Jane Campion leva Carruagem de Ouro em Cannes
Jane, que soma uma longa carreira na qual também destacam títulos como "Retratos de Uma Mulher" (1996), dedicou o prêmio ao francês Pierre Rissien
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2013 às 17h26.
Cannes - A neozelandesa Jane Campion, diretora, entre outros filmes, de "O Piano", recebeu nesta quinta-feira no Festival de Cannes a Carruagem de Ouro, homenagem feita pelo próprio grêmio à independência, ambição e ousadia dos premiados.
A cerimônia aconteceu na abertura da Quinzena de Produtores, mostra paralela que a recebeu com um aplauso e que elogiou que seja "uma das poucas cineastas capazes de refletir as emoções mais difíceis e sutis".
Jane (1954), que soma uma longa carreira na qual também destacam títulos como "Retratos de Uma Mulher" (1996) e "Fogo Sagrado!" (1999), dedicou o prêmio ao francês Pierre Rissient, que em 1986, como responsável pela seleção de filmes do festival, descobriu três curtas da diretora e a encorajou a apresentá-los.
Um deles, "An Exercise in Discipline - Peel", ganhou no mesmo ano a Palma de Ouro de melhor curta-metragem e representou o início de uma relação com Cannes que atingiu seu auge ao levar outra Palma de Ouro com "O Piano", que levou ainda o prêmio de melhor atriz para Holly Hunter.
Jane, que nesta 66ª edição é presidente do júri de curtas-metragens e do Cine Fundación, dedicou o prêmio ainda a todos os diretores que a precederam em Cannes na lista de premiados e que com suas vozes e histórias, segundo explicou ao pegá-lo, a "educaram" como cineasta.
"A paixão que sinto por eles me fez querer ser diretora", concluiu em seu discurso, dizendo esperar que esse reconhecimento que dá à Sociedade de Produtores de Filmes (SFR) reflita "de alguma maneira" ter estado à altura de suas aspirações.
Cannes - A neozelandesa Jane Campion, diretora, entre outros filmes, de "O Piano", recebeu nesta quinta-feira no Festival de Cannes a Carruagem de Ouro, homenagem feita pelo próprio grêmio à independência, ambição e ousadia dos premiados.
A cerimônia aconteceu na abertura da Quinzena de Produtores, mostra paralela que a recebeu com um aplauso e que elogiou que seja "uma das poucas cineastas capazes de refletir as emoções mais difíceis e sutis".
Jane (1954), que soma uma longa carreira na qual também destacam títulos como "Retratos de Uma Mulher" (1996) e "Fogo Sagrado!" (1999), dedicou o prêmio ao francês Pierre Rissient, que em 1986, como responsável pela seleção de filmes do festival, descobriu três curtas da diretora e a encorajou a apresentá-los.
Um deles, "An Exercise in Discipline - Peel", ganhou no mesmo ano a Palma de Ouro de melhor curta-metragem e representou o início de uma relação com Cannes que atingiu seu auge ao levar outra Palma de Ouro com "O Piano", que levou ainda o prêmio de melhor atriz para Holly Hunter.
Jane, que nesta 66ª edição é presidente do júri de curtas-metragens e do Cine Fundación, dedicou o prêmio ainda a todos os diretores que a precederam em Cannes na lista de premiados e que com suas vozes e histórias, segundo explicou ao pegá-lo, a "educaram" como cineasta.
"A paixão que sinto por eles me fez querer ser diretora", concluiu em seu discurso, dizendo esperar que esse reconhecimento que dá à Sociedade de Produtores de Filmes (SFR) reflita "de alguma maneira" ter estado à altura de suas aspirações.