Cameron garantiu estar fazendo pesquisas locais para dar mais consistência aos personagens indígenas brasileiros e suas causas ambientais no segundo Avatar (DIVULGAÇÃO)
Da Redação
Publicado em 20 de setembro de 2012 às 10h58.
São Paulo - O diretor de cinema James Cameron é realmente um cara bem sucedido. São deles as duas maiores bilheterias do cinema de todos os tempos: o melodramático Titanic e o politicamente correto Avatar.
Nesse momento, o milionário diretor está em franca atividade, produzindo o seu próximo filme, Avatar 2. Frequentador da Amazônia e diletante defensor dos direitos dos índios, Cameron planejou o filme como uma espécie de libelo ambientalista, defensor das causas da floresta — incluindo uma proposta obscura de internacionalização da Amazônia.
A primeira versão de Avatar já explorava esse tema de maneira inocentemente disfarçada. Para a segunda versão, Cameron apostou no discurso amazônico e garantiu estar fazendo pesquisas locais para dar mais consistência aos personagens indígenas brasileiros e suas causas ambientais.
Mas parece que o mundo dos negócios absorveu suas intenções iniciais. Recentemente, Cameron revelou que pretende utilizar atores chineses para compor o elenco de Avatar 2. A intenção, segundo ele, é facilitar a venda do filme no mercado chinês — e assim aumentar exponencialmente o faturamento.
“Dentro de cinco anos, a China pode facilmente ser um grande mercado para filmes”, disse ele à imprensa americana. Ao que tudo indica, os índios amazônicos terão uma aparência levemente diferente do que estamos acostumados a ver. Sem dúvida, Cameron é um cara bem sucedido.