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Incidência de infarto aumenta até 30% no inverno

Relação ocorre porque, quando os receptores nervosos da pele sentem o frio, estimulam a liberação de substâncias que contraem os vasos sanguíneos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2013 às 12h22.

São Paulo - O inverno chegou e, junto com as baixas temperaturas, também traz um aumento na prevalência de complicações cardíacas. A incidência de infarto do miocárdio nesta época do ano chega a ser de 10% a 30% maior, segundo o coordenador do Núcleo de Cardiologia do Hospital Samaritano de São Paulo, Roberto Cury. Além disso, lembra o especialista, há estudos que concluíram que os infartos têm maior mortalidade no inverno.

A relação entre o coração e as baixas temperaturas ocorre porque, quando os receptores nervosos da pele sentem o frio, estimulam a liberação de catecolaminas (substâncias que, dentre outros efeitos, contraem os vasos sanguíneos). Com isso, a pressão sangüínea aumenta, podendo levar a ruptura de placas de gordura no interior das artérias. Outra hipótese apontada pelo cardiologista é o aumento de doenças infecciosas respiratórias no inverno, o que levaria a uma inflamação sistêmica (corpo todo), inclusive nos vasos, ajudando a vulnerabilizar a placa de aterosclerose.

Fatores externos também colaboram com este aumento da incidência de infarto no inverno. Um deles é diminuição na atividade física durante este período do ano. “É normal as pessoas reduzirem a prática de exercícios e o sedentarismo é um dos principais fatores de risco para o infarto. A orientação é que evitem ficar parado. Mas a prática esportiva, apesar de ser essencial, também requer cuidados: além de se agasalhar, dar atenção maior ao aquecimento e preferir lugares fechados”, destaca Cury.

No inverno, os fumantes também aumentam a quantidade de cigarros por dia, colaborando para outro fator de risco altamente predominante para problemas cardíacos. Vale lembrar também que o consumo de gorduras saturadas e comidas calóricas é maior, descompensando os níveis de colesterol.

O especialista ressalta que as baixas temperaturas prejudicam principalmente idosos, quem já tem alguma doença cardíaca e aquelas que apresentam fatores de risco para infarto do miocárdio, como hipertensão, colesterol, tabagismo, diabetes, sedentarismo e histórico familiar.

A orientação é sempre procurar atendimento médico quando notar o aparecimento de qualquer sintoma de infarto: dor no peito; suor frio; enjoo; e dores no braço esquerdo, mandíbula e estômago. O Hospital Samaritano de São Paulo conta com um Serviço de Emergência Cardíaca 24 horas, com cardiologistas à disposição, além de toda infraestrutura e recursos tecnológicos para diagnóstico e tratamento clínico e cirúrgico.

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São Paulo - O inverno chegou e, junto com as baixas temperaturas, também traz um aumento na prevalência de complicações cardíacas. A incidência de infarto do miocárdio nesta época do ano chega a ser de 10% a 30% maior, segundo o coordenador do Núcleo de Cardiologia do Hospital Samaritano de São Paulo, Roberto Cury. Além disso, lembra o especialista, há estudos que concluíram que os infartos têm maior mortalidade no inverno.

A relação entre o coração e as baixas temperaturas ocorre porque, quando os receptores nervosos da pele sentem o frio, estimulam a liberação de catecolaminas (substâncias que, dentre outros efeitos, contraem os vasos sanguíneos). Com isso, a pressão sangüínea aumenta, podendo levar a ruptura de placas de gordura no interior das artérias. Outra hipótese apontada pelo cardiologista é o aumento de doenças infecciosas respiratórias no inverno, o que levaria a uma inflamação sistêmica (corpo todo), inclusive nos vasos, ajudando a vulnerabilizar a placa de aterosclerose.

Fatores externos também colaboram com este aumento da incidência de infarto no inverno. Um deles é diminuição na atividade física durante este período do ano. “É normal as pessoas reduzirem a prática de exercícios e o sedentarismo é um dos principais fatores de risco para o infarto. A orientação é que evitem ficar parado. Mas a prática esportiva, apesar de ser essencial, também requer cuidados: além de se agasalhar, dar atenção maior ao aquecimento e preferir lugares fechados”, destaca Cury.

No inverno, os fumantes também aumentam a quantidade de cigarros por dia, colaborando para outro fator de risco altamente predominante para problemas cardíacos. Vale lembrar também que o consumo de gorduras saturadas e comidas calóricas é maior, descompensando os níveis de colesterol.

O especialista ressalta que as baixas temperaturas prejudicam principalmente idosos, quem já tem alguma doença cardíaca e aquelas que apresentam fatores de risco para infarto do miocárdio, como hipertensão, colesterol, tabagismo, diabetes, sedentarismo e histórico familiar.

A orientação é sempre procurar atendimento médico quando notar o aparecimento de qualquer sintoma de infarto: dor no peito; suor frio; enjoo; e dores no braço esquerdo, mandíbula e estômago. O Hospital Samaritano de São Paulo conta com um Serviço de Emergência Cardíaca 24 horas, com cardiologistas à disposição, além de toda infraestrutura e recursos tecnológicos para diagnóstico e tratamento clínico e cirúrgico.

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