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Igreja conhecida como "Mórmon" não quer ser chamada de "Mórmon"

Segundo o presidente da igreja, o nome não está sendo mudado, mas sim, corrigido

Fundada em 1830, a Igreja reivindica 16 milhões de membros (Stock.xchng/Reprodução)

Fundada em 1830, a Igreja reivindica 16 milhões de membros (Stock.xchng/Reprodução)

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AFP

Publicado em 20 de agosto de 2018 às 19h30.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também conhecida como Igreja Mórmon, não quer mais utilizar o termo "mórmon" para denominar a si mesma e a seus seguidores, de acordo com as novas diretrizes adotadas por esta organização cristã.

Esta religião defende ser chamada por uma das seguintes expressões: "A Igreja", "A Igreja de Jesus Cristo" ou "A Igreja Restaurada de Jesus Cristo", insistindo em que o termo "Igreja Mórmon", embora muito usado, "não é uma designação autorizada".

"Não estamos mudando nenhum nome, estamos corrigindo um nome", disse no sábado Russell Nelson, o presidente da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, citado pelo Deseret News, um jornal mórmon de Utah, estado americano onde os mórmons são maioria.

Os fiéis já não devem, portanto, ser apresentados com o termo "mórmons", mas pela expressão "membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias", acrescentam as diretrizes aprovadas na semana passada.

Fundada em 1830, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias reivindica 16 milhões de membros e tem como missão restaurar a verdadeira Igreja em sua pureza primitiva, com o objetivo de preparar o regresso de Cristo.

Baseia-se no "Livro de Mórmon", que leva o nome de um antigo profeta, uma versão "restaurada" da palavra de Jesus, em oposição à versão clássica resultante da "grande apostasia" do cristianismo.

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