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Homem que tentou vender diários roubados de John Lennon é indiciado

Em 2014, o suspeito vendeu para uma casa de leilões em Berlim, na Alemanha, uma gravação de um show dos Beatles, cartas e um par de óculos de Lennon

John Lennon: polícia disse suspeitar que os itens foram roubados pelo ex-motorista de Yoko Ono, viúva de Lennon (Reprodução/Reprodução)

John Lennon: polícia disse suspeitar que os itens foram roubados pelo ex-motorista de Yoko Ono, viúva de Lennon (Reprodução/Reprodução)

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Reuters

Publicado em 12 de novembro de 2018 às 15h48.

Última atualização em 12 de novembro de 2018 às 15h53.

Berlim - Um homem de 59 anos foi indiciado na Alemanha nesta segunda-feira devido à suspeita de que tenha tentado vender diários e outros itens roubados que pertenceram ao ex-Beatle John Lennon.

O suspeito, identificado pela procuradoria de Berlim somente como Erhan G., encarregou uma casa de leilões de Berlim de vender os itens em 2014, recebendo um pagamento adiantado de 785 mil euros, disse a procuradoria em um comunicado.

Os itens, que foram roubados da viúva de Lennon, Yoko Ono, em 2006, incluem cartas, uma gravação de um show dos Beatles e um par de óculos de Lennon.

Entre eles estava o último diário do músico, que terminou no dia 8 de dezembro de 1980, dia em que Lennon foi morto a tiros em Nova York.

O diários contém uma anotação dizendo que naquela manhã Lennon e Ono tiveram um compromisso com a fotógrafa Annie Leibovitz. O retrato resultante de Lennon nu e enrolado em Ono na cama do casal ilustrou a capa de janeiro de 1981 da revista Rolling Stone.

"Documentos adicionais, uma ilustração e outro par de óculos de John Lennon foram encontrados no carro do suspeito", informou a procuradoria, acrescentando que o acusou de recebimento de bens roubados e conspiração para cometer fraude.

A polícia disse suspeitar que os itens foram roubados pelo ex-motorista de Yoko, levados à Turquia e então transferidos a Berlim só em 2013 ou 2014.

A polícia foi alertada depois que os objetos foram encontrados pelo administrador de uma casa de leilões falida que os havia avaliado em 3,1 milhões de euros.

Os itens foram entregues ao advogado de Yoko no dia 21 de setembro de 2018, disse a procuradoria.

 

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