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Harry, o príncipe boa gente visita o Brasil

Terceiro na sucessão do trono britânico joga polo no interior de São Paulo e ganha beijo da modelo Fernanda Motta

Príncipe Harry joga polo em Campinas, interior do Estado de São Paulo (Getty Images)

Príncipe Harry joga polo em Campinas, interior do Estado de São Paulo (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2012 às 11h07.

São Paulo - Quando o príncipe Harry chegou ao campo de polo conduzindo uma carruagem puxada por dois cavalos lusitanos machos e castrados, o que se ouvia – das mulheres – era de como ele era bonitão e, graças aos céus, de como não havia herdado os genes da aparência do pai, o príncipe Charles. O glamour real era o principal atrativo da partida beneficente em prol da instituição de caridade Sentebale, fundada por Harry. E foi este mesmo glamour que esquentou o jogo filantrópico e capturou a modelo Fernanda Motta, alçada à musa do dia.

No pré-jogo, o polo não difere muito do futebol. Claro, não existem os clichês como o “professor” e nem o “estou aqui para somar”. Nacho Figueras, argentino e o melhor jogador da atualidade, não quis polemizar e disse que o objetivo era apenas arrecadar fundos para as crianças do Lesoto. Muito diferente de Rico Mansur, companheiro de Nacho na equipe St. Regis, e adversário do príncipe – o líder do Sentebale.

“É um honra, é algo muito legal ele [Harry] praticar o nosso esporte. O gramado está ótimo, é só um jogo exibição para caridade, mas nós vamos ganhar”, comentou. Na sequência, fez uma análise mais fria do que o aguardava em campo. “Harry jogo muito pouco, é amador. Ele me disse que a última vez que subiu em um cavalo foi em agosto do ano passado”.

O jogo parecia no papo para o St. Regis. Ainda mais para quem viu a preocupação de José Eduardo Matarazzo Kalil, o dono dos cavalos (a versão chic para o dono da bola da pelada com amigos). Como nunca tinha visto Harry jogar, o empresário manifestou certa dúvida sobre a qualidade do jogo do príncipe. No fundo, não queria perder.

E não perdeu. Harry não marcou nenhum gol, mas seu time venceu o de Figueras e Mansur por 6X3. Foi sem marmelada, embora o Sentebale possa ter levado ligeira vantagem após o acidente de um integrante do time adversário, o paquistanês Bash Kazi, que foi prontamente atendido por Harry.


Harry tinha outro interesse na vitória: Fernanda Motta. “Nossa, eu acabei de conhecê-lo. Estou até nervosa”, diz a modelo mostrando a mão tremendo. “Ele me disse: ‘se você veio até aqui, então você vai ter que entregar o prêmio”. Não deu outra. No pódio, Harry ganhou um beijinho da modelo e, feliz, fez um sinal de joia para a torcida.

Para comemorar, o almoço oficial não aguentou o glamour. O príncipe comeu mesmo foi picadinho de carne, com couve, arroz e pastel.

Negócios

A visita oficial de Harry não foi feita apenas de jogos de polo. O príncipe esteve aqui para o lançamento da campanha Great, que visa aumentar o fluxo de turistas para o Reino Unido, além de melhorar acordos culturais e de negócios.

A UKBrasil season, entre outubro 2012 a março de 2013, trará mais de 100 eventos sobre a Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. “Vamos fazer em São Paulo e em outras cidades do Brasil eventos culturais, educacionais e comerciais”, afirma John Doddrell, Cônsul Geral Britânico em São Paulo.

Harry desempenha um papel importante como garoto-propaganda desta campanha. A intenção é trazer uma imagem mais jovem para o país. “Eu acho que no Brasil gostam muito do Reino Unido, mas as pessoas ainda têm ainda uma imagem um pouco velha do país, tradicional, com castelos. Mas nós somos um país muito moderno e o príncipe é um jovem, é um grande embaixador e pode representar um Reino Unido inovador, criativo, esportivo. Este é o país atual. Mas, sim, nós continuamos tendo os castelos.”.

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