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Harry e Meghan acusam monarquia britânica de mentira na segunda parte de documentário

Essa segunda parte seria mais explosiva para a família real, já que o filho caçula do rei Charles III e a ex-atriz americana irão contar suas versões de como e por que deixaram a família real britânica em 2020

Uma mulher posa enquanto assiste a um episódio da recém-lançada série documental da Netflix "Harry & Meghan". (AFP/AFP)
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AFP

Publicado em 12 de dezembro de 2022 às 14h12.

O príncipe Harry e sua esposa Meghan afirmam que foram usados para "alimentar os lobos" na mídia e acusam a família real de "mentir para proteger" William, herdeiro do trono, no trailer da segunda parte de seu polêmico documentário na Netflix.

Nos primeiros episódios da série "Harry & Meghan", o duque e a duquesa de Sussex criticam o assédio midiático que afirmam terem sido vítimas. Também denunciam o "viés inconsciente" da realeza, em termos de racismo.

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A segunda parte é composta por três episódios, que serão liberados nesta quinta-feira (15) na plataforma. Essa segunda parte seria mais explosiva para a família real, já que o filho caçula do rei Charles III e a ex-atriz americana irão contar suas versões de como e por que deixaram a família real britânica em 2020.

"Não apenas me jogaram aos lobos, me usaram para alimentar os lobos", diz Meghan Markle no novo trailer.

"Eles acham normal mentir para proteger meu irmão, mas não estavam dispostos a dizer a verdade para nos proteger", afirma Harry, de 38 anos, referindo-se a William, o novo príncipe de Gales, 40 anos.

A transmissão dos três primeiros episódios não trouxe revelações chocantes, como alguns temiam. Esperavam o mesmo feito de 2021, com a marcante entrevista que o casal deu à estrela de televisão americana Oprah Winfrey, onde apontaram acusações de racismo.

No entanto, o retrato da monarquia britânica e da Commonwealth como instituições antiquadas e imperialistas irritou uma parcela do Reino Unido, onde Harry e Meghan são muito impopulares.

O casal foi acusado pela mídia conservadora de hipocrisia, faltar com a verdade e desrespeitar a instituição monárquica, três meses depois da morte da rainha Elizabeth II e a ascensão de Charles III ao trono.

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