Gurlitt deixou imensa coleção a museu suíço
O colecionador alemão Cornelius Gurlitt, falecido na terça, legou ao Museu de Belas Artes de Berna sua imensa coleção de quadros
Da Redação
Publicado em 7 de maio de 2014 às 13h43.
Genebra - O colecionador alemão Cornelius Gurlitt, falecido na terça-feira, legou ao Museu de Belas Artes de Berna sua imensa coleção de quadros, muitos deles espoliados de judeus durante o nazismo , anunciou nesta quarta-feira a instituição em um comunicado.
O Museu indicou que foi "informado por uma mensagem telefônica e escrita por parte de Christophe Edel, advogado de Cornelius Gurlitt".
Centenas de obras de arte, entre elas pinturas de grandes mestres roubadas de judeus durante o nazismo foram encontradas no apartamento de Gurlitt em Munique há dois anos.
Segundo a mensagem do advogado, "Cornelius Gurlitt nomeou como herdeira universal a fundação privada do Museu de Belas Artes de Berna", indicou o comunicado.
O museu da cidade suíça demonstrou sua surpresa por esta escolha, já que "nunca, em nenhum momento, teve a mínima relação" com o colecionador alemão.
Apesar da gratidão e da imensa surpresa por este presente inesperado avaliado em dezenas de milhões de euros pelos meios de comunicação alemães, a pinacoteca também reconheceu que esta herança "levanta uma série de questões espinhosas, especialmente jurídicas e éticas".
O museu declarou que ainda esperava consultar os documentos deste legado e ter um primeiro contato com as autoridades competentes, antes de tomar "uma posição concreta".
O legado envolve desenhos e telas de grandes mestres, como Chagall, Picasso, Matisse e Renoir.
A justiça confiscou em 2011 de Gurlitt 1.046 obras que pertenceram ao seu pai, um marchand de passado turbulento sob o regime nazista (1933-45) no âmbito de uma investigação por fraude fiscal.
Outros 200 quadros foram encontrados em outro domicílio do colecionador alemão na cidade austríaca de Salzburgo.
Genebra - O colecionador alemão Cornelius Gurlitt, falecido na terça-feira, legou ao Museu de Belas Artes de Berna sua imensa coleção de quadros, muitos deles espoliados de judeus durante o nazismo , anunciou nesta quarta-feira a instituição em um comunicado.
O Museu indicou que foi "informado por uma mensagem telefônica e escrita por parte de Christophe Edel, advogado de Cornelius Gurlitt".
Centenas de obras de arte, entre elas pinturas de grandes mestres roubadas de judeus durante o nazismo foram encontradas no apartamento de Gurlitt em Munique há dois anos.
Segundo a mensagem do advogado, "Cornelius Gurlitt nomeou como herdeira universal a fundação privada do Museu de Belas Artes de Berna", indicou o comunicado.
O museu da cidade suíça demonstrou sua surpresa por esta escolha, já que "nunca, em nenhum momento, teve a mínima relação" com o colecionador alemão.
Apesar da gratidão e da imensa surpresa por este presente inesperado avaliado em dezenas de milhões de euros pelos meios de comunicação alemães, a pinacoteca também reconheceu que esta herança "levanta uma série de questões espinhosas, especialmente jurídicas e éticas".
O museu declarou que ainda esperava consultar os documentos deste legado e ter um primeiro contato com as autoridades competentes, antes de tomar "uma posição concreta".
O legado envolve desenhos e telas de grandes mestres, como Chagall, Picasso, Matisse e Renoir.
A justiça confiscou em 2011 de Gurlitt 1.046 obras que pertenceram ao seu pai, um marchand de passado turbulento sob o regime nazista (1933-45) no âmbito de uma investigação por fraude fiscal.
Outros 200 quadros foram encontrados em outro domicílio do colecionador alemão na cidade austríaca de Salzburgo.