Casual

Guerrero deixa de euforia diz que "meta é ganhar o Mundial"

O atacante peruano do Corinthians preferiu manter a cabeça fria apesar de ter sido o herói do jogo desta terça-feira


	Paolo Guerrero (C) comemora o gol contra o Al Ahly marcado no Mundial de clubes: "vi a bola chegando, sabia exatamente onde colocar para tirá-la do alcance do goleiro"
 (Toshifumi Kitamura/AFP)

Paolo Guerrero (C) comemora o gol contra o Al Ahly marcado no Mundial de clubes: "vi a bola chegando, sabia exatamente onde colocar para tirá-la do alcance do goleiro" (Toshifumi Kitamura/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2012 às 12h56.

Toyota - O atacante peruano Paolo Guerrero, autor do gol da vitória por 1 a 0 do Corinthians sobre o Al-Ahly na semifinal do Mundial de Clubes, nesta quarta-feira em Toyota, preferiu manter a cabeça fria apesar de ter sido o herói do jogo e disse em entrevista à AFP que "a meta é conquistar o título".

"Foi uma partida difícil. O Al-Ahly é uma grande equipe. Sabíamos que iria ser complicado, mas graças a Deus tive a oportunidade de fazer o gol e conseguimos vencer", declarou o jogador de 28 anos.

Guerrero, que era dúvida para a partida por ter sofrido uma lesão muscular contra o São Paulo na semana retrasada, balançou as redes aos 30 minutos de jogo ao cabecear com categoria após receber um grande cruzamento de três dedos de Douglas.

"Vi a bola chegando, sabia exatamente onde colocar para tirá-la do alcance do goleiro, na segunda trave, que estava descoberta, e acabou entrando", analisou o atacante.

Guerrero já está totalmente focado para a final deste domingo, na qual enfrentará o vencedor do confronto entre o campeão europeu Chelsea e o Monterrey, do México, que jogam nesta quinta-feira em Yokohama.


"A nossa meta é vencer o Mundial, por isso prefiro manter a tranquilidade, aguardando o jogo de domingo com muita concentração e a esperança de que possamos ganhar", explicou Guerrero, que foi contratado pelo Timão no meio do ano junto ao Hamburgo após passar dez temporadas no futebol alemão.

"É lógico que um dos motivos que me levaram a jogar no Corinthians foi a perspectiva de jogar o Mundial, mas o fato do clube brigar muito por minha contratação também pesou muito na balança", lembra o peruano.

Guerrero também mostrou-se satisfeito por ter tido condições de jogo dez dias depois da sua lesão muscular no joelho, enquanto a previsão inicial era de que só poderia voltar aos gramados num prazo de 15 a 20 dias.

"Eu me sinto bem. Depois da infiltração que me fizeram os médicos, minha perna melhorou muito e as coisas evoluíram rapidamente. Durante a partida, senti apenas câimbras por causa do cansaço", revelou.

O atacante reconheceu que sua equipe passou sufoco no segundo tempo e que ele chegou a se sentir um pouco isolado no ataque.

"Estava um pouco sozinho na frente, mas esse é o papel do centro-avante, é preciso brigar em todos os lances e aproveitar cada oportunidade. Não criamos chances no segundo tempo, mas graças a Deus saímos com a vitória", completou.

Acompanhe tudo sobre:CorinthiansEsportesFutebolJogadores de futebol

Mais de Casual

O dia em que joguei tênis na casa do Ronaldo Fenômeno

Torra fresca: novidades para quem gosta de café

Leilão de relógios de luxo tem Rolex com lance a partir de R$ 50

O carro mais desejado do Brasil até R$ 150 mil, segundo ranking EXAME Casual