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Friendly Fires será uma das atrações no Lollapalooza

Grupo inglês lançou dois discos produzidos com categoria pelo cantor e baixista Ed MacFarlane, com o poder de síntese para ficar apenas o necessário

Banda pertence ao segmento de dance rock, irmão mais flexível do indie (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2012 às 08h37.

São Paulo - O crescente sumiço de guitarra em rádios e paradas internacionais indica um desinteresse, tanto indie quanto mainstream, por bandas motorizadas a cordas e distorção. É provável que o rock puro esteja a caminho de um longo sono, assim como é provável que os que aguardam um "novo Strokes" o façam pacientemente, como fanáticos que esperam o retorno de um profeta.

Mesmo assim, nem tudo que faz sucesso com a moçada dos festivais indica a morte do rock. O dance rock, irmão mais flexível do gênero, por exemplo, também teve seu auge há cinco anos, com a ascensão do dance punk e do nu rave no meado da década. Mas o híbrido ainda se vale das mesmas referências retrodirecionadas - usadas pelo montante mais interessado apenas em pop sintético - para produzir uma considerável prole de bandas que ainda despertam a atenção da juventude (e também fazem um bom show, pois como é de costume, ao vivo, um set de pop eletrônico invariavelmente carece de uma pulsação mais orgânica, produzida por guitarras, baixo e bateria).

Entre estas, encontram-se Holy Ghost, Cut Copy, Klaxons, o ainda contundente Rapture e (entre outros) os rapazes ingleses do Friendly Fires, que vem ao Brasil para tocar no Lollapalooza, em abril. Antes que a máquina do hype fomentada pelos próprios integrantes exagere (já declararam ser sucessores dos Chemical Brothers e do Daft Punk), o Friendly Fires é ótima banda de dance rock, com sensibilidade aguçada para hits concisos e elegantes, tocados ao vivo em sequência acelerada que rende resenhas positivas nos festivais por onde a banda passa.

Já lançaram dois discos produzidos com categoria pelo cantor e baixista Ed MacFarlane, nos quais se destaca o poder de síntese do músico ao talhar cada canção até que reste apenas o necessário: "O mais complicado é saber quando uma música está pronta", conta em entrevista, por telefone. "Além disso, fugir da fórmula de que apenas um bom riff de guitarra e de baixo é o suficiente para carregar uma canção também é complicado. Tentamos sempre começar com outros elementos para que o foco se mantenha sobre o que é realmente importante." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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São Paulo - O crescente sumiço de guitarra em rádios e paradas internacionais indica um desinteresse, tanto indie quanto mainstream, por bandas motorizadas a cordas e distorção. É provável que o rock puro esteja a caminho de um longo sono, assim como é provável que os que aguardam um "novo Strokes" o façam pacientemente, como fanáticos que esperam o retorno de um profeta.

Mesmo assim, nem tudo que faz sucesso com a moçada dos festivais indica a morte do rock. O dance rock, irmão mais flexível do gênero, por exemplo, também teve seu auge há cinco anos, com a ascensão do dance punk e do nu rave no meado da década. Mas o híbrido ainda se vale das mesmas referências retrodirecionadas - usadas pelo montante mais interessado apenas em pop sintético - para produzir uma considerável prole de bandas que ainda despertam a atenção da juventude (e também fazem um bom show, pois como é de costume, ao vivo, um set de pop eletrônico invariavelmente carece de uma pulsação mais orgânica, produzida por guitarras, baixo e bateria).

Entre estas, encontram-se Holy Ghost, Cut Copy, Klaxons, o ainda contundente Rapture e (entre outros) os rapazes ingleses do Friendly Fires, que vem ao Brasil para tocar no Lollapalooza, em abril. Antes que a máquina do hype fomentada pelos próprios integrantes exagere (já declararam ser sucessores dos Chemical Brothers e do Daft Punk), o Friendly Fires é ótima banda de dance rock, com sensibilidade aguçada para hits concisos e elegantes, tocados ao vivo em sequência acelerada que rende resenhas positivas nos festivais por onde a banda passa.

Já lançaram dois discos produzidos com categoria pelo cantor e baixista Ed MacFarlane, nos quais se destaca o poder de síntese do músico ao talhar cada canção até que reste apenas o necessário: "O mais complicado é saber quando uma música está pronta", conta em entrevista, por telefone. "Além disso, fugir da fórmula de que apenas um bom riff de guitarra e de baixo é o suficiente para carregar uma canção também é complicado. Tentamos sempre começar com outros elementos para que o foco se mantenha sobre o que é realmente importante." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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