Frankenstein de Burton abre Festival de Cinema de Londres

Londres - "Frankenweenie" - a versão do diretor americano Tim Burton do clássico mito do Frankenstein - abriu nesta quarta-feira o Festival de Cinema de Londres, que exibirá mais de 200 filmes durante os próximos 12 dias.

No tapete vermelho de Londres, Tim Burton demonstrou mais uma vez a boa aceitação de seus filmes entre o público, que compareceu em peso para a estreia de "Frankenweenie", um filme em preto e branco e em "stopmotion", inspirado na infância do próprio diretor.

Burton também será um dos protagonistas durante a cerimônia de entrega de prêmios do festival no dia 20, juntamente com sua esposa, a atriz Helena Bonham Carter, pois receberá o prêmio especial do júri por ser um dos cineastas mais criativos e pelo impacto visual de seus filmes.

Helena também desfilará no tapete vermelho no dia 21 de outubro na estreia de "Grandes Esperanças" de Mike Newell, em que atua junto com Ralph Fiennes.

Serão exibidos 225 filmes e 111 curtas-metragens de todo o mundo durante os 12 dias do festival, incluindo 12 estreias mundiais e 35 europeias.

Entre as estreias se destaca "Crossfire Hurricane", um documentário sobre os Rolling Stones realizado por Brett Morgen e que contará com a participação do grupo musical no tapete vermelho de Londres.

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Além de Mick Jagger e companhia, outras estrelas aguardadas no festival são: Dustin Hoffman, que apresentará sua estreia como diretor em "Quartet"; Viggo Mortensen, Helen Hunt e Ben Affleck - este último que apresenta o trhiller político "Argo".

O festival contará com 14 produções de participação espanhola e latino-americana como "Blancanieves" de Pablo Berger e "El Cuerpo" de Oriol Paulo.

Também figuram a produção argentino-alemã "Todos tenemos un plan" de Ana Piterbarg e protagonizada por Viggo Mortensen, "Aquí y allá", um coprodução dos EUA e México e dirigida por Antonio Méndez Esparza, e "Violeta se fue a los cielos" de Andrés Wood, produzida por Chile, Argentina e Brasil.

Entre as produções da competição oficial se destacam: "Dans la Maison" de François Ozon; "No" do chileno Pablo Larraín com Gael García Bernal; "Everyday" de Michael Winterbottom e "Ferrugem e Osso", dirigida por Jacques Audiard e protagonizada por Marion Cotillard.

Na categoria documentário, o argentino "El etnógrafo" de Ulises Rosell dividirá as atenções com o polêmico "Mea Maxima Culpa: Silence in the House of God", sobre os casos de pedofilia na igreja, e "The Summit", de Nick Ryan, que explora uma fatídica expedição alpina ao K2.