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Filme palestino sobre amor e traição é aplaudido em Cannes

"Omar" foi exibido na mostra "Un Certain Regard", categoria com obras provocativas de diretores emergentes

O cineasta Hany Abu-Assad, em Cannes: o diretor ganhou visibilidade em 2006 com "Paradise Now" (Alberto Pizzoli/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2013 às 12h48.

Cannes - A tensão sofrida pelos palestinos sob a ocupação de Israel tomou conta das telas de Cannes nessa segunda-feira, onde uma história de amor e traição recebeu uma ovação de cinco minutos. "Omar" foi exibido na mostra "Un Certain Regard", categoria com obras provocativas de diretores emergentes.

O filme é o novo trabalho de Hany Abu-Assad, que ganhou visibilidade em 2006 com "Paradise Now". O filme conquistou o Globo de Ouro e, ao disputar a estatueta de melhor produção estrangeira, se tornou o primeiro longa palestino da história a ser indicado ao Oscar.

A nova história, porém, é mais sombria e complexa: um drama político entrelaçado a uma história de um casal de apaixonados, o jovem padeiro Omar e Nadia, irmã de Tarek, um velho amigo que dirige uma célula de resistência nos territórios ocupados. Os jovens se veem no meio do conflito entre o serviço secreto israelense e os guerrilheiros palestinos. Ambos são igualmente impiedosos.

Para visitar Nadia, Omar precisa escalar o muro construído para separar os territórios. Preso depois de escalar o muro, Omar é humilhado e apanha da polícia, o que o deixa furioso e o leva a se juntar a Tarek e a outro amigo, Amjad, em uma operação para matar um soldado israelense.

A partir disso, a vida de Omar muda totalmente. Capturado pela polícia, o jovem é pressionado a trair seus amigos e começa a duvidar do amor de Nadia.

Abu-Assad comentou a exibição do enredo dramático que foi ovacionado pelo público. "No começo estava bastante nervoso, mas depois fiquei maravilhado com a recepção. As pessoas estavam envolvidas, o que foi ótimo de ver, especialmente do público de Cannes, que é o mais crítico. Espero que o mundo árabe aceite o filme e se identifique com ele", disse à AFP.

"Omar" custou 2 milhões de dólares - menos de um quinto do que um blockbuster de Hollywood costuma custar - e foi completamente financiado por cidadãos e empresários palestinos. "Pela primeira vez, convencemos os empresários a investir na indústria cinematográfica do país. Isso é incrível", completou o diretor.

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Cannes - A tensão sofrida pelos palestinos sob a ocupação de Israel tomou conta das telas de Cannes nessa segunda-feira, onde uma história de amor e traição recebeu uma ovação de cinco minutos. "Omar" foi exibido na mostra "Un Certain Regard", categoria com obras provocativas de diretores emergentes.

O filme é o novo trabalho de Hany Abu-Assad, que ganhou visibilidade em 2006 com "Paradise Now". O filme conquistou o Globo de Ouro e, ao disputar a estatueta de melhor produção estrangeira, se tornou o primeiro longa palestino da história a ser indicado ao Oscar.

A nova história, porém, é mais sombria e complexa: um drama político entrelaçado a uma história de um casal de apaixonados, o jovem padeiro Omar e Nadia, irmã de Tarek, um velho amigo que dirige uma célula de resistência nos territórios ocupados. Os jovens se veem no meio do conflito entre o serviço secreto israelense e os guerrilheiros palestinos. Ambos são igualmente impiedosos.

Para visitar Nadia, Omar precisa escalar o muro construído para separar os territórios. Preso depois de escalar o muro, Omar é humilhado e apanha da polícia, o que o deixa furioso e o leva a se juntar a Tarek e a outro amigo, Amjad, em uma operação para matar um soldado israelense.

A partir disso, a vida de Omar muda totalmente. Capturado pela polícia, o jovem é pressionado a trair seus amigos e começa a duvidar do amor de Nadia.

Abu-Assad comentou a exibição do enredo dramático que foi ovacionado pelo público. "No começo estava bastante nervoso, mas depois fiquei maravilhado com a recepção. As pessoas estavam envolvidas, o que foi ótimo de ver, especialmente do público de Cannes, que é o mais crítico. Espero que o mundo árabe aceite o filme e se identifique com ele", disse à AFP.

"Omar" custou 2 milhões de dólares - menos de um quinto do que um blockbuster de Hollywood costuma custar - e foi completamente financiado por cidadãos e empresários palestinos. "Pela primeira vez, convencemos os empresários a investir na indústria cinematográfica do país. Isso é incrível", completou o diretor.

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