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Filha de Ravi Shankar diz ter sido abusada sexualmente

A filha do lendário tocador de cítara faz a revelação em um vídeo divulgado por uma campanha de direitos das mulheres

A lenda indiana de cítara Ravi Shankar e sua filha Anoushka: ela dedicou sua mensagem a uma estudante indiana de fisioterapia estuprada em um ônibus por seis homens (William West/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 14h31.

Nova Délhi - A filha do lendário tocador de cítara indiano Ravi Shankar afirmou nesta quinta-feira em um vídeo divulgado por uma campanha de direitos das mulheres que foi abusada sexualmente quando criança por um conhecido da família.

Anoushka Shankar, uma famosa tocadora de cítara que costumava se apresentar com seu falecido pai, disse que decidiu ir a público em apoio à campanha One Billion Rising contra a violência contra as mulheres.

Ela dedicou sua mensagem a uma estudante indiana de fisioterapia estuprada em um ônibus por seis homens no dia 16 de dezembro em Nova Délhi e que faleceu posteriormente em um hospital de Cingapura como consequência de seus ferimentos.

O crime provocou protestos violentos e discussões na Índia sobre o tratamento concedido às mulheres no país.

"Quando criança, sofri abuso sexual e emocional por muitos anos nas mãos de um homem que os meus pais confiavam implicitamente", disse Shankar na mensagem postada no YouTube a partir de sua casa em Londres.

"Crescendo como a maioria das mulheres que conheço, sofri várias formas de carícias, toques, abuso verbal e outras coisas que eu não sabia como lidar, eu não sabia que eu poderia mudar", disse Shankar.

"Chega. Estou me levantando. Estou me levantando pela (vítima de estupro coletivo em Nova Délhi) e por mulheres como ela. Estou me levantando com as mulheres do meu país", afirmou a artista nascida nos Estados Unidos.

Eventos que marcam a campanha One Billion Rising, coincidindo com o Dia de São Valentim (Dia dos Namorados em diversos países), estão previstos por toda a capital indiana nesta quinta-feira, afirmou Kamla Bhasin, ativista pelos direitos das mulheres que lidera a campanha no sul da Ásia.

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Anoushka Shankar, uma famosa tocadora de cítara que costumava se apresentar com seu falecido pai, disse que decidiu ir a público em apoio à campanha One Billion Rising contra a violência contra as mulheres.

Ela dedicou sua mensagem a uma estudante indiana de fisioterapia estuprada em um ônibus por seis homens no dia 16 de dezembro em Nova Délhi e que faleceu posteriormente em um hospital de Cingapura como consequência de seus ferimentos.

O crime provocou protestos violentos e discussões na Índia sobre o tratamento concedido às mulheres no país.

"Quando criança, sofri abuso sexual e emocional por muitos anos nas mãos de um homem que os meus pais confiavam implicitamente", disse Shankar na mensagem postada no YouTube a partir de sua casa em Londres.

"Crescendo como a maioria das mulheres que conheço, sofri várias formas de carícias, toques, abuso verbal e outras coisas que eu não sabia como lidar, eu não sabia que eu poderia mudar", disse Shankar.

"Chega. Estou me levantando. Estou me levantando pela (vítima de estupro coletivo em Nova Délhi) e por mulheres como ela. Estou me levantando com as mulheres do meu país", afirmou a artista nascida nos Estados Unidos.

Eventos que marcam a campanha One Billion Rising, coincidindo com o Dia de São Valentim (Dia dos Namorados em diversos países), estão previstos por toda a capital indiana nesta quinta-feira, afirmou Kamla Bhasin, ativista pelos direitos das mulheres que lidera a campanha no sul da Ásia.

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