Figurinhas Panini completam 50 anos de existência
Essas figurinhas são vendidas em mais de cem países, apreciadas tanto por crianças quanto por adultos
Da Redação
Publicado em 15 de setembro de 2011 às 12h35.
Roma - As figurinhas Panini, colecionadas por milhões de crianças e de fãs por diversas gerações no mundo inteiro, comemoram neste ano seus 50 anos, com uma exposição inaugurada nesta quarta-feira, em Roma, relembrando a história da empresa fundada em 1961 por quatro irmãos da região de Modena, na Itália.
Conhecida pelos seus álbuns que retratam jogadores de futebol das ligas nacionais e das principais competições entre países, a Panini repetiu o modelo com desenhos animados, seriados ou grandes sagas do cinema americano, como "Guerra nas Estrelas" ou "Harry Potter".
"Os irmãos Panini não inventaram as figurinhas, mas tiveram a idéia genial de vendê-las em pacotes fechados para criar um efeito de surpresa. O colecionador abre o maço e descobre com emoção o item que faltava em seu álbum", afirmou Antonio Allegra, diretor da empresa para a Itália, durante a apresentação da exposição "Panini 1961-2011, uma história italiana".
Após ter conhecido um grande sucesso na Itália, a empresa conquistou outros países e está presente no Brasil desde 1989. Atualmente, suas figurinhas são vendidas em mais de cem países e o grupo faturou 800 milhões de euros (aproximadamente R$ 1,89 bilhão) em 2010.
Em 1988, a família Panini vendeu a empresa, mas a sede permanece na Itália.
"As técnicas de impressão e de embalagem mudaram, assim como as formas de distribuição. Mas mesmo assim, a paixão pelo futebol continua a mesma e temos clientes de todas as gerações", disse Antonio Panini, filho de um dos fundadores, que ainda é dono do quiosque de Modena onde tudo começou.
"Ao observar as figurinhas ano após ano, podemos notar uma grande evolução na aparência dos jogadores, principalmente nos cortes de cabelo", brincou Antonio.
Na exposição, muitos visitantes se espantaram com os cabelos compridos ou os bigodes de jogadores dos anos 60 ou 70, muito diferentes do visual sofisticado de estrelas de hoje como Neymar ou o inglês David Beckham.
Em uma das salas está exposto um distribuidor automático de figurinhas, mas aceita, apenas, moedas de 200 liras, que não estão mais em circulação desde a aparição do Euro em 2002.
Muitos colecionadores também estão fascinados com o mito da figurinha rara, que seria impossível encontrar no comércio, mas Antonio Panini declarou que isso é tecnicamente impossível.
"O mito ficou no imaginário coletivo, mas com a automação dos meios produtivos, todas as figurinhas são fabricadas na mesma quantidade", explicou.
Roma - As figurinhas Panini, colecionadas por milhões de crianças e de fãs por diversas gerações no mundo inteiro, comemoram neste ano seus 50 anos, com uma exposição inaugurada nesta quarta-feira, em Roma, relembrando a história da empresa fundada em 1961 por quatro irmãos da região de Modena, na Itália.
Conhecida pelos seus álbuns que retratam jogadores de futebol das ligas nacionais e das principais competições entre países, a Panini repetiu o modelo com desenhos animados, seriados ou grandes sagas do cinema americano, como "Guerra nas Estrelas" ou "Harry Potter".
"Os irmãos Panini não inventaram as figurinhas, mas tiveram a idéia genial de vendê-las em pacotes fechados para criar um efeito de surpresa. O colecionador abre o maço e descobre com emoção o item que faltava em seu álbum", afirmou Antonio Allegra, diretor da empresa para a Itália, durante a apresentação da exposição "Panini 1961-2011, uma história italiana".
Após ter conhecido um grande sucesso na Itália, a empresa conquistou outros países e está presente no Brasil desde 1989. Atualmente, suas figurinhas são vendidas em mais de cem países e o grupo faturou 800 milhões de euros (aproximadamente R$ 1,89 bilhão) em 2010.
Em 1988, a família Panini vendeu a empresa, mas a sede permanece na Itália.
"As técnicas de impressão e de embalagem mudaram, assim como as formas de distribuição. Mas mesmo assim, a paixão pelo futebol continua a mesma e temos clientes de todas as gerações", disse Antonio Panini, filho de um dos fundadores, que ainda é dono do quiosque de Modena onde tudo começou.
"Ao observar as figurinhas ano após ano, podemos notar uma grande evolução na aparência dos jogadores, principalmente nos cortes de cabelo", brincou Antonio.
Na exposição, muitos visitantes se espantaram com os cabelos compridos ou os bigodes de jogadores dos anos 60 ou 70, muito diferentes do visual sofisticado de estrelas de hoje como Neymar ou o inglês David Beckham.
Em uma das salas está exposto um distribuidor automático de figurinhas, mas aceita, apenas, moedas de 200 liras, que não estão mais em circulação desde a aparição do Euro em 2002.
Muitos colecionadores também estão fascinados com o mito da figurinha rara, que seria impossível encontrar no comércio, mas Antonio Panini declarou que isso é tecnicamente impossível.
"O mito ficou no imaginário coletivo, mas com a automação dos meios produtivos, todas as figurinhas são fabricadas na mesma quantidade", explicou.