Casual

Felipão minimiza inexperiência em Copa dos convocados

Dos 23 jogadores selecionados, apenas seis têm experiências anteriores em Mundiais


	Técnico Luiz Felipe Scolari, o Felipão: ele acredita que pode compensar a falta de bagagem com o conhecimento da própria comissão técnica, além de contar com a ajuda de ex-jogadores
 (REUTERS/Paulo Whitaker)

Técnico Luiz Felipe Scolari, o Felipão: ele acredita que pode compensar a falta de bagagem com o conhecimento da própria comissão técnica, além de contar com a ajuda de ex-jogadores (REUTERS/Paulo Whitaker)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 14h23.

Rio - Dos 23 convocados por Luiz Felipe Scolari para a Copa do Mundo, nesta quarta-feira, apenas seis têm experiências anteriores em Mundiais. Maicon, Daniel Alves, Thiago Silva e Ramires estiveram em 2010, Fred atuou em 2006, enquanto Julio Cesar, o mais experiente, foi chamado para ambas.

Mas isso não assusta o treinador. Ele acredita que pode compensar a falta de bagagem com o conhecimento da própria comissão técnica, além de contar com a ajuda de ex-jogadores.

"Vamos ter que passar nossa experiência, a da comissão, que já viveu Copa do Mundo. E vamos chamar alguns ex-campeões mundiais, que têm bagagem em Copas, para que eles venham e nos ajudem com palestras, em momentos com os jogadores. Vão falar para eles sobre como é jogar uma Copa do Mundo", declarou.

De fato, ele conta em sua comissão técnica, por exemplo, com Carlos Alberto Parreira, técnico tetracampeão mundial em 1994. O próprio Felipão também já faturou uma Copa pelo Brasil, a última levantada pela seleção, em 2002.

Naquela ocasião, o treinador contava com nomes como Cafu, Roberto Carlos, Rivaldo e Ronaldo, todos com bastante experiência. Atualmente, o comandante confia que a bagagem adquirida nas disputas de campeonatos europeus seja suficiente para seus atletas.

"Em 2002, os jogadores já tinham muito mais experiência em Copa do Mundo do que estes. Hoje, 17 jogadores não jogaram Copa. Mas o que esses jogadores estão ganhando nas competições que jogam me faz acreditar que não sentirão muito a diferença. Jogam liga europeia, não devem sentir uma Copa do Mundo. Não acho que vá fazer tanta diferença, confio plenamente nesse grupo e sabemos que eles podem fazer diferença em determinados jogos", comentou.

A abertura da Copa do Mundo deste ano, no dia 12 de junho, contra a Croácia, em São Paulo, será a primeira partida em mundiais para boa parte dos jogadores da seleção. E é justamente nesta partida que Felipão espera mais dificuldade.

"Se perguntarem como foi o início (do Mundial) a jogadores que já disputaram Copa, vão ouvir de todos que o primeiro jogo é diferente", afirmou.

"O primeiro jogo dá o frio na barriga, a dúvida. Sempre tem a espera do torcedor, que é muito maior. Então é uma série de situações que fazem com que o primeiro jogo seja mais difícil. É o que acho que acontecerá com nossa seleção, o primeiro jogo vai ser muito importante para a sequência. Precisamos estar muito preparados. Se dá certo, começamos a corresponder, flui normalmente. Se não, se perdemos, temos uma situação de dificuldade enorme", avaliou.

Segundo Felipão, no entanto, essa juventude de seus comandados também tem pontos positivos.

"Como são jovens, jogam também por prazer. Não são apenas profissionais, eles gostam. É nossa missão desenvolver um pouco mais do gosto. Taticamente equilibrados, como equipe, mas com gosto porque estão ali jogando futebol e representando o País. Eles fazem isso no dia-a-dia. Temos que incentivar."

Acompanhe tudo sobre:Copa do MundoEsportesFelipãoFutebolLuiz Felipe ScolariSeleção Brasileira de Futebol

Mais de Casual

Para onde os mais ricos do mundo viajam nas férias de fim de ano? Veja os destinos favoritos

25 restaurantes que funcionam entre o Natal e o Ano Novo em São Paulo

Boa Vista Surf Lodge, da JHSF, chega ao mercado hoteleiro de luxo

F1 oferece acesso privilegiado aos bastidores das corridas — e por um alto preço