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Felipão e psicóloga tentam levantar Thiago Silva

O capitão é um dos melhores zagueiros da competição, mas "perdeu" sua condição de líder diante dos brasileiros ao desabar em prantos na partida contra o Chile


	Felipão e Thiago Silva: sua liderança a partir de agora passa a ser apenas técnica
 (REUTERS/Eric Gaillard)

Felipão e Thiago Silva: sua liderança a partir de agora passa a ser apenas técnica (REUTERS/Eric Gaillard)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2014 às 11h25.

Teresópolis - O capitão Thiago Silva começa a mostrar nesta terça-feira que está recuperado do abalo emocional que sofreu na partida contra o Chile, sábado, em Belo Horizonte.

Sentado sobre a bola momentos antes das cobranças de pênaltis, o zagueiro desabou em prantos, nervoso e sensível que estava, quando se esperava dele uma reação mais positiva diante dos companheiros, a exemplo do que fez Paulinho.

O volante, que perdeu posição para Fernandinho após a fase de grupos da Copa, assumiu o papel do capitão e incentivou a todos numa roda no meio de campo do Mineirão. Nem Felipão ousou interromper sua fala naquele momento.

Thiago Silva faz uma excelente Copa, é um dos melhores zagueiros da competição, mas "perdeu" sua condição de líder diante dos brasileiros.

Sua liderança a partir de agora passa a ser apenas técnica, a não ser que se mostre mais fortalecido emocionalmente até o fim da disputa.

Ele será um dos primeiros da lista da psicóloga Regina Brandão, chamada às pressas para trabalhar mais um pouquinho a cabeça dos jogadores da seleção.

Felipão reuniu o elenco após o jantar de segunda-feira para a primeira palestra sobre tudo o que aconteceu no Mineirão. E não foi pouco. Há muito trabalho entre a classificação diante do Chile e a partida de sexta-feira contra a Colômbia.

O primeiro passo será baixar a adrenalina dos atletas, pedir mais controle emocional na hora do Hino Nacional, mas, sobretudo, em situações de jogo.

A conclusão da comissão técnica é que esse sentimento à flor da pele de todos, representado no choro do capitão brasileiro, atrapalha o rendimento do time. Atrapalha a ponto de Felipão pedir socorro para Regina Brandão, que tem mapeado a condição psicológica de todos eles.

Felipão e Parreira não negam os problemas técnicos da equipe. Há alguns, sobretudo no meio de campo. Daniel Alves, embora tenha se saído melhor contra o Chile, assumindo a saída de bola pela direita, ainda não é o mesmo jogador que o Brasil teve em outras ocasiões.

Da mesma forma, Oscar, o grande passador de bola e organizador de jogadas, prende-se à faixa lateral, ora pela direita, ora pela esquerda, e dali não sai quando o Brasil ataca. Joga preso à sua função tática, e não é isso que Felipão deseja. Com Oscar travado, a chance de Fred aparecer diminui.

Felipão faz nesta terça-feira o primeiro treino com todos os jogadores e, como o tempo é curto, dará ênfase para essa movimentação, já anunciando ou dando pistas de quem usará na vaga de Luiz Gustavo, suspenso.

Paulinho terá essa chance, embora o treinador prefira esperar o desempenho do jogador até quinta. Ramires também está na briga. Outra opção, menos treinada, é jogar com três defensores, dando chance a Henrique à frente da zaga.

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