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Facebook cria ferramenta para fãs interagirem com celebridades

Usuários poderão dar gorjetas aos influenciadores digitais e pagar para “aparecer” ao deles durante transmissões ao vivo

Facebook: será possível pagar para aparecer na live de um famoso.  (Beata Zawrzel/NurPhoto/Getty Images)

Facebook: será possível pagar para aparecer na live de um famoso. (Beata Zawrzel/NurPhoto/Getty Images)

MD

Matheus Doliveira

Publicado em 22 de dezembro de 2020 às 15h39.

O Facebook está desenvolvendo um novo produto de vídeo que permitirá que as pessoas paguem criadores de conteúdo ou celebridades pela chance de interagir com eles durante uma transmissão ao vivo.

A ferramenta, batizada de Super, permitirá que criadores, empresários ou celebridades realizem eventos de vídeo interativos ao vivo. Os espectadores poderão dar gorjetas aos criadores comprando presentes digitais ou pagando para “aparecer” ao lado de um criador durante a transmissão ao vivo para fazer uma pergunta ou tirar uma selfie, de acordo com uma pessoa familiarizada com o novo recurso, que falou sob anonimato porque o produto não foi anunciado publicamente. Os criadores também poderão vender mercadorias ou outros produtos junto com a transmissão ao vivo.

O Super está sendo desenvolvido pela equipe de experimentação de novos produtos do Facebook (NPE), um grupo interno que cria aplicativos independentes e outros produtos. O Super ainda não foi lançado, mas a empresa está fazendo testes internos com ele, confirmou uma porta-voz do Facebook.

O conceito por trás do Super pode ganhar importância à medida que mais figuras públicas procuram se conectar com os fãs digitalmente durante a pandemia. Cameo, um aplicativo que permite que pessoas paguem celebridades para enviar a um amigo ou membro da família uma mensagem de vídeo personalizada, foi avaliado em US$ 300 milhões em meados de 2019, de acordo com Axios. Na segunda-feira, o Facebook lançou uma atualização para o Collab, um aplicativo lançado em maio para músicos terem a colaboração de fãs em suas músicas.

O Facebook se tornou a empresa de mídia social dominante no mundo em parte porque fez aquisições estratégicas de sucesso, como Instagram e WhatsApp. Mas a compra de novas empresas pode ficar mais difícil para o Facebook - a empresa foi processada pela Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos e um grupo de procuradores-gerais na semana passada por supostas práticas anticompetitivas, colocando em questão a possibilidade de futuras aquisições.

Isso significa que o gigante social pode precisar desenvolver internamente o seu próximo grande aplicativo ou serviço. A equipe NPE foi revelada em julho de 2019, e o Facebook descreve o grupo como “uma comunidade interna de empreendedores testando novas experiências autônomas”. A NPE lançou cerca de 10 produtos no ano passado, incluindo um aplicativo meme chamado Whale, um aplicativo de eventos ao vivo chamado Venue e um aplicativo para casais chamado Tuned. Nenhum deles se tornou um produto autônomo bem conhecido.

O Facebook investiu mais agressivamente nos recursos de vídeo ao vivo este ano, já que o surto de Covid-19 impediu as pessoas de se reunirem presencialmente. A empresa lançou um recurso de chat em grupo chamado Rooms em abril para competir com a Zoom Video Communications e também fez uma exibição pública de produtos em desenvolvimento para criadores.

Não está claro se o Super será lançado como um aplicativo independente ou integrado a um produto existente do Facebook.

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