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F1 não terá mais prova na Rússia após rescisão de contrato

O evento, que se mudaria do parque olímpico de Sochi para uma nova pista nos arredores de São Petersburgo no ano que vem, tinha contrato até 2025

Vista do autódromo de Sochi, na Rússia, durante Grande Prêmio de Fórmula 1 em 2020. (Maxim Shemetov/Reuters)

Vista do autódromo de Sochi, na Rússia, durante Grande Prêmio de Fórmula 1 em 2020. (Maxim Shemetov/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de março de 2022 às 16h56.

Última atualização em 3 de março de 2022 às 21h10.

A Fórmula 1 anunciou nesta quinta-feira que não correrá mais na Rússia depois de rescindir seu contrato com a promotora do Grande Prêmio da Rússia, em resposta à invasão do país à vizinha Ucrânia.

O evento, que se mudaria do parque olímpico de Sochi para uma nova pista nos arredores de São Petersburgo no ano que vem, tinha contrato até 2025.

A categoria anunciou o cancelamento da corrida de 2022, originalmente marcada para 25 de setembro, na semana passada.

"A Fórmula 1 confirma que rescindiu seu contrato com a promotora do Grande Prêmio da Rússia, o que significa que a Rússia não terá uma corrida no futuro", informou um comunicado do detentor dos direitos comerciais do esporte, que decide o calendário.

A decisão da Fórmula 1 de sair efetivamente da Rússia ocorre depois que o órgão regulador do esporte, a FIA, condenou na terça-feira a invasão da Ucrânia pelo país, mas disse que pilotos russos e bielorrussos ainda podem participar de suas competições de forma neutra.

A federação britânica Motorsport UK proibiu na quarta-feira os titulares de licenças russas e bielorrussas de correr no país, independentemente da bandeira sob a qual competem.

Nikita Mazepin é o único russo no grid da Fórmula 1.

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